Política

PROPOSTA APROVADA NO CONGRESSO

Lula sobre teto do ICMS: "serve só para tirar dinheiro da saúde e educação”

O ex-presidente apontou que o percentual que defensores da proposta prometiam reduzir foi reajustado pela Petrobras nesta sexta

Da Redação

Sábado - 18/06/2022 às 10:37



Foto: Print/Vídeo Lula grava mensagem para Rafael Fonteles
Lula grava mensagem para Rafael Fonteles

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato à Presidência da República, criticou a proposta aprovada pelo Congresso Nacional, que reduz a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) por parte dos estados e municípios e disse que a medida não terá impacto sobre o preço dos combustíveis, mas servirá para retirar recursos dos entes federados de investimentos em áreas prioritárias, como saúde e educação.

“E agora, o cara (Bolsonaro) inventou que a solução do mundo é reduzir ICMS. Eu vou contar uma coisa pra vocês. Ele vai reduzir o ICMS e tudo que ele vai fazer é prejudicar os governos dos estados, porque vai faltar dinheiro para a educação e vai faltar dinheiro pra saúde”, disse Lula, em um ato político, em Maceió, terra do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), autor da proposta aprovada nesta semana.

Lula participou do evento ao lado do senador Renan Calheiros (MDB-AL), do governador Renan Filho (MDB), e de Paulo Dantas (MDB), pré-candidato ao governo, apadrinhado de Renan.

O ex-presidente mencionou que o aumento dos combustíveis anunciado nesta sexta-feira (17) pela Petrobras como a prova de que a redução do ICMS não funcionará para baixar o preço.

“O preço da gasolina que eles iam baixar, a Petrobras já aumentou hoje”, disse Lula. Mais cedo, a estatal reajustou o preço da gasolina em 5,18% e do diesel em 14,2%.

A Câmara dos Deputados concluiu a votação na última quarta-feira (15) do Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/2022, que fixa em 17% o teto do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, transporte coletivo e telecomunicações. A proposta aguarda a sanção do presidente Bolsonaro (PL).

Fonte: Com informações do Metrópoles

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