Política

COFINANCIAMENTO

Luciano Nunes sai em defesa de prefeito na cobrança de repasse da Saúde

Ex-deputado criticou gestão da Saúde no estado e afirmou que ingerência atrai demanda para Teresina

Valciãn Calixto

Sexta - 04/10/2019 às 16:07



Foto: Caio Bruno/Alepi Deputado estadual Luciano Nunes (PSDB)
Deputado estadual Luciano Nunes (PSDB)

O ex-deputado Luciano Nunes, presidente estadual do PSDB no Piauí, saiu em defesa do prefeito Firmino Filho quanto à cobrança do repasse de recursos do Governo do Estado para a área da saúde municipal de Teresina.

Segundo Nunes, a cobrança de Firmino encontra apoio em gestores do interior. “Tenho recebido muitas queixas de prefeitos sobre o atraso no repasse do cofinanciamento da saúde, vi a manifestação do governador a respeito dessa cobrança como uma saída tangencial”, disse.

Para o político, o Piauí vive um colapso na saúde pública. “Tudo tem isso como responsável maior o Governo do Estado que não repassa o dinheiro do cofinanciamento dos municípios pra ajuda na atenção básica, na medicina preventiva. O governo faz uma má gestão dos hospitais regionais que não funcionam com médicos paralisados, atraso de pagamentos, falta de medicamentos, insumos, equipamentos sucateados, obras paralisadas”, alegou.

De acordo com Luciano, esse cenário ocasiona uma demanda maior para a capital.  “Gera uma super demanda pra Teresina, que tem sido penalizada duplamente, primeiro porque não tem recebido os recursos do governo pra atender a população na atenção básica e segundo porque diante de uma inoperância do estado na saúde do interior, Teresina absorve todos esses pacientes. Então a cobrança do prefeito é extremamente legítima”, pontuou.

Luciano ainda rebateu a fala do governador que disse estranhar o tom da cobrança de Firmino. “Estranho é o governo não cumprir com suas obrigações, não fazer gestão dos hospitais com responsabilidade, é não repassar o recurso do cofinanciamento, se hoje o governador admite crise, há uma semana atrás ele dizia que o estado tinha capacidade de pagamento para tirar um novo empréstimo, mas não tem capacidade de pagar os profissionais da saúde, então que capacidade é essa”, questionou.

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