Política

DIREITOS

João de Deus é contra proposta de reforma administrativa do governo federal

João de Deus afirma que a reforma administrativa prevista através de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição do Brasil) atende aos interesses do sistema financeiro

Da Redação

Quinta - 01/07/2021 às 14:59



Foto: Divulgação João de Deus
João de Deus

O deputado João de Deus (PT) é contra a reforma administrativa proposta pelo governo federal ao Congresso Nacional, afirmando que ela visa o desmonte da máquina pública, ao acabar com direitos conquistados pelos servidores públicos, além de dificultar o acesso da população a um grande número de serviços a que tem direito, como a saúde e educação.

João de Deus afirma que a reforma administrativa prevista através de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição do Brasil) atende aos interesses do sistema financeiro e outros setores que defendem a redução da máquina administrativa do Estado.

O parlamentar petista declarou que a PEC prevê a extinção de vários direitos dos servidores, como a realização de concurso para acesso ao serviço público e a estabilidade dos funcionários, além de permitir uma maior contratação de empresas terceirizadas e a redução salarial.

Para João de Deus, a máquina pública brasileira tem custos mais baixos do que a de outros países, inclusive capitalistas, pois a relação entre população e servidores é menor. Ele assinalou que a maioria dos funcionários públicos ganha salários baixos, como os professores.

“Mesmo assim, essa PEC é contraditória porque deixa os gastos mais elevados intocáveis, como os do Poder Judiciário e do Legislativo”, afirmou João de Deus, assinalando que é a favor de uma reforma administrativa que valorize os servidores, garantindo sua qualificação

através do acesso à internet e aos avanços tecnológicos. João de Deus defende ainda uma reforma que garanta o acesso da população aos serviços públicos e lembrou que o SUS (Sistema Único de Saúde) foi o plano que assumiu o combate à pandemia do novo coronavírus, permitindo o atendimento a ricos e pobres.

Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia: