Política

Governadores do NE e congresso se reúnem para definir pautas referentes às dívidas rurais

Governador Wellington Dias também se reuniu com o presidente Michel Temer

Quarta - 05/10/2016 às 20:10



Foto: Divulgação Governador Wellington Dias participa de reunião com o Congresso e o Planalto
Governador Wellington Dias participa de reunião com o Congresso e o Planalto

O governador Wellington Dias participou, na manhã desta quarta-feira (5), de reunião com a bancada do Nordeste, técnicos dos Ministérios da Agricultura, Fazenda e Integração Nacional e com o presidente Michel Temer no Palácio do Planalto, em Brasília. Dentre as pautas, estão a regulamentação da Lei 13.430/2016, que trata da renegociação das dívidas rurais e também foram tratadas de questões referentes ao fortalecimento de órgãos emblemáticos, como Dnocs, Sudene, Sudam, Codevasf, Finor e Finam.


Segundo Wellington, essa lei é uma vitória dos produtores. “É fruto de uma batalha travada a partir da Câmara e Senado Federal. Aqui, na bancada do Nordeste, fiz questão de destacar a importância dessa vitória do Brasil, pois permite aos pequenos, médios e grandes produtores a possibilidade de obter grandes produções da safra 2016/2017”, disse, enfatizando que essa lei regulatória possibilita a ampliação de investimentos nos empreendimentos agrícolas, que fortalecem as indústrias e, consequentemente, gera emprego, renda.


“É um esforço que o país faz para colher bons resultados, inclusive, nas exportações. As regiões Nordeste e Centro-Oeste são produtoras e vivenciamos perdas de safra em razão de mudanças climáticas e precisamos ter condições de tomar novos financiamentos. Essa lei atende pequenos, médios e grandes agricultores e garante a circulação de dinheiro na economia gerado pelo setor produtivo”, afirma o governador, destacando o trabalho crucial das bancadas de todas as regiões, e principalmente da região Matopiba, que se localiza no Norte, Nordeste e Centro Oeste.


O governador disse também que trouxe o tema de alongamento da dívida dos estados para a bancada do Nordeste, pois há necessidade de promover justiça no programa de alongamento da dívida e também efetivar a devolução de recursos perdidos pelos estados em razão de medidas tomadas pela União, alto em torno de R$ 7 a R$ 8 bilhões emergencialmente.
Wellington destacou ainda o papel de órgãos que executam estas atividades e da importância dos recursos. "Nós temos a necessidade de ter a definiçao do papel e a definiçao de recursos, por isso eu defendo o fundo de desenvolvimento do Nordeste. O DNOCS é capaz de cuidar dessa parte hídrica, CODEVASF na parte da produção, especialmente irrigação, e a Sudene como superintendencia que precisa ter a capacidade de planejar todo o potencial econômico"

Governador Wellington Dias participa de reunião com o Congresso e o PlanaltoGovernador Wellington Dias participa de reunião com o Congresso e o PlanaltoFoto: Divulgação

REUNIÕES COM CÂMARA E SENADO
A visita contou ainda com reuniões com os presidente da Câmara e do Senado. Quanto às reuniões com o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da câmara, e senador Renan Calheiros (PMDB-AL) algumas pautas devem ser postam em votação em breve. 
"Deve entrar na pauta nas próximas 11 sessões é a votação da regulamentação dos depósitos judiciais, ja compactuado com 11 setores e também pagamento de precatório e também a pauta câmara - senado que trata da repatriação, do alongamento das dívidas, e uma justiça maior no Norte, Nordeste e Centro Oeste, inclusive com a liberação de recusros para esse estados", disse Wellington.

REUNIÃO COM MICHEL TEMER
O governador afirmou ainda que a reunião possibilitou uma aproximação com o presidente Michel Temer: "Abrimos novamente um entendimento com o presidente Temer  e vamos ter reuniões que espero conclusiva no sentido de permitir que os estados possam atender a serviços de sáude, segurança, serviços sociais, mas também no que faz a economia crescer".
Um projeto de enfrentamento à crise foi apresentado por Wellington Dias a Temer. “Esse projeto já foi apresentado e, na época, a dívida estava em 56% do PIB. Hoje, por conta de altos juros e queda na economia, a dívida beira os 70%. Esses três pontos elevariam de 70% para 73% do PIB, o que equivaleria a um valor de R$180 bilhões, sendo R$ 60 bilhões para concluir 25 mil das 30 mil obras em 5.600 municípios brasileiros e gerar mais de um milhão de empregos nos próximos 12 meses”, explica o governador.
 

Fonte: Roberto Araujo

Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia: