Política

DISPUTA PARA A PMT

Governador quer "pacificar" disputa entre Fábio Novo e Franzé, diz João de Deus

Deputados têm protagonizado embates públicos; ambos querem ser candidatos à prefeitura de Teresina

Roberto Araujo

Quarta - 05/04/2023 às 12:39



Foto: João de Deus, presidente do PT no Piauí
João de Deus, presidente do PT no Piauí

O ex-deputado estadual e presidente do diretório do PT no Piauí, João de Deus, disse nessa quarta-feira (5) que o governador Rafael Fonteles conversou com os deputados estaduais Franzé Silva, presidente da ALEPI, e Fábio Novo, que é o líder do governo na casa, e espera que eles "pacifiquem" a discussão em torno de uma eventual candidatura do partido à prefeitura de Teresina no pleito de 2024.

"O próprio governador conversou com eles e quer pacificar essa relação. O partido não vai entrar nesse mérito de acordo de um com outro porque não participamos de qualquer acordo", disse se referindo às declarações de Fábio Novo, que acusa Franzé Silva de ter descumprindo um acordo entre eles.

João de Deus também afirmou que conversou com Fábio Novo para que as discussões em torno da candidatura ocupem menos espaço nos holofotes públicos e sejam mais voltadas para o partido internamente. "Ontem nós conversamos com o deputado Fábio Novo, eu e o Cícero Magalhães, mas no sentido de trazer essa discussão de definição de candidatura mais pro âmbito do partido, até porque o momento a gente tem dito que é para a gente estar vendo como solucionar os problemas de Teresina", declarou.

"NÃO PODE LEVAR PARA O VALE TUDO"

De acordo com o presidente do PT no Piauí, é importante que o partido tenha uma candidatura majoritária. Ele disse que o partido pretende, até outubro, já ter o nome definido, e que vão levar em conta os interesses dos nomes que quiserem apresentar a candidatura, bem como a performance em pesquisas e na maneira de agregar aliados.

"Nós vamos tentar uma candidatura do PT, para até o mês de outubro estarmos definindo um nome. Temos uns pré-candidatos, deixando que cada um faça a sua parte, mas por outro lado, tentando evitar os conflitos, eles não ajudam, pelo contrário, terminam atrapalhando. Então a ideia, pelo menos da nossa parte, é que a gente possa harmonizar. É legítimo que todos aqueles que queiram ser candidatos coloquem seus nomes, mas por outro lado, a gente também não pode levar isso para o 'vale tudo'. Vamos estabelecer critérios, por exemplo, aquele que se sair melhor nas pesquisas, mas também aquele que consegue congregar mais lideranças. A gente quer fazer um misto de critérios para que possamos, democraticamente, escolher um nome que possa representar o partido.", declarou.

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