Política

VALES

Franzé Silva participa de videoconferência sobre situação do transporte público

Segundo o deputado, o Sintetro denuncia que o Setut vem faturando com a venda dos vales sem prestar serviço nenhum aos usuários, já que o sistema de transporte coletivo da capital está em greve

Da Redação

Quarta - 03/03/2021 às 15:15



Foto: Divulgação Reunião discute sobre transporte público em Teresina
Reunião discute sobre transporte público em Teresina

Em reunião por videoconferência, nesta quarta-feira (3), provocada pelo deputado estadual Franzé Silva (PT) e pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Rodoviário do Piauí (Sintetro), a promotora de justiça Graça Monte, da 32ª Promotoria de Justiça de Teresina, informou que irá mover ação para coibir a venda de vales-transportes e vales-estudantis que vem sendo feita pelo Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut).


Segundo o deputado, o Sintetro denuncia que o Setut vem faturando com a venda dos vales sem prestar serviço nenhum aos usuários, já que o sistema de transporte coletivo da capital  está em greve desde 8 de fevereiro. Além disso, o sindicato reclama que o Setut não está cumprindo com o acordo coletivo firmado com os trabalhadores; protesta contra o atraso de salários, redução salarial, falta de ticket alimentação e plano de saúde e da demissão de 50% dos cobradores.

O deputado Franzé Silva afirma que é necessário ver o “lado dos motoristas e cobradores, que estão em situação delicada, passando fome, e lado dos usuários, que estão pagando mais caro, esperando mais tempo nas paradas e com um sistema sem qualidade”. O parlamentar assinala, também, que é importante que o Ministério Público acione o Setut para que a Justiça obrigue o órgão a cumprir o acordo coletivo feito com os trabalhadores.

A promotora Graça Monte observa que trata-se de “ato de ilegalidade” a prática do Setut e que ingressará com ação ainda hoje, para tentar sanar a situação. “O transporte coletivo é um serviço essencial e, infelizmente, a população e os trabalhadores estão pagando caro, diante da atual situação”, analisa. Graça Monte pondera que 70% da frota de ônibus deverião circular em horário de pico, o que não tem acontecendo.

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