Política

TECNOLOGIA

Empresa criada a partir da ATI quer ofertar serviços de tecnologia a prefeituras

Agência de Tecnologia da Informação (ATI) deixará de ser autarquia para se tornar empresa pública,

Roberto Araujo

Sábado - 15/04/2023 às 15:41



Foto: Roberto Araujo Ellen Gera fala da transição da ATI para ETIPI
Ellen Gera fala da transição da ATI para ETIPI

Com a transformação da Agência de Tecnologia da Informação (ATI), que é uma autarquia do governo estadual que presta serviços aos órgãos estaduais do Piauí, em Empresa de Tecnologia da Informação do Piauí (ETIPI), um dos objetivos é expandir a atuação do órgão para os municípios e para a sociedade de forma mais ampla.

O presidente da Empresa, Ellen Gera, disse ao PiauíHoje que o órgão tem como objetivo futuro prestar serviços de tecnologia para prefeituras do Piauí. “A ATI enquanto autarquia presta serviço direto aos órgãos do governo. Agora a ETIPI enquanto empresa também vai poder prestar serviços de tecnologia para prefeituras e inclusive para a própria sociedade, para o cidadão.”, explicou.

A lei que transforma a ATI em ETIPI foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Piauí em 4 de abril. Agora, falta apenas a sanção do governador Rafael Fonteles para a efetivação da empresa. De acordo com o presidente, os primeiros passos são a montagem do estatuto e dos conselhos administrativos.

“Nós vamos agora institucionalizar a empresa, já foi aprovada pela Alepi, vamos montar estatuto, formar os conselhos administrativos, toda a estrutura administrativa da empresa será montada agora e nós vamos ter um portifólio de serviços que, na prioridade, vai atender ao governo, mas nosso objetivo de fato é que esses benefícios cheguem de fato ao cidadão e que cheguem de fato as prefeituras”, disse.

EM BUSCA DE AGILIDADE

O gestor também frisou que a necessidade da mudança da autarquia para empresa se deu em virtude da burocracia em encontrar soluções tecnológicas para a ATI. De acordo com Ellen Gera, a ATI tinha um modelo de contratação semelhante ao das secretarias de governo, e com a formatação de empresa pública, haverá mais agilidade e flexibilidade para a busca de soluções para os problemas.

“A legislação que uma empresa pública utiliza é diferente da autarquia. Hoje a ATI é uma autarquia, então todo modelo de contratação segue muito o das secretarias de governo, então a empresa tem muito mais agilidade e flexibilidade na busca de parceiros. Então isso ajuda a resolver os problemas, encontrar soluções tecnológicas de forma mais ágil. Então o grande ganho que eu registro nessa mudança de autarquia para empresa vai ser a agilidade dos processos”, frisou.

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