Foto: Divulgação
Cícero Magalhães
O presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores (PT), deputado estadual Cícero Magalhães, fez declarações contundentes em relação à intervenção que o Diretório Municipal sofreu por parte do Diretório Estadual ligado ao deputado estadual Fábio Novo.
Em suas palavras, ele expressou sua preocupação com a democracia dentro do partido e destacou a importância de respeitar as regras estatutárias. A intervenção, segundo Magalhães, foi motivada por razões políticas e, segundo ele, compromete a unidade do partido em um momento crucial.
Magalhães argumentou que essa intervenção foi injusta e contrária às regras estatutárias do partido. Para Magalhães, o PT é um partido formado por diversas tendências internas, e as decisões não devem ser tomadas com base em interesses individuais.
O deputado destacou que nunca perderam uma intervenção feita pelo Diretório Estadual no Piauí porque sempre se pautaram pelas resoluções e pelo estatuto do PT. Ele insistiu que a intervenção no Diretório Municipal não deveria ser uma decisão política, mas sim baseada em critérios estatutários.
Fake News e Resultados Contestados
O presidente do Diretório Municipal também mencionou que houve a disseminação de informações falsas (fake news) sobre os resultados da intervenção. Ele afirmou que, ao invés de 12 a 4 como inicialmente divulgado, a votação foi, na verdade, 12 a 6. Magalhães atribuiu isso à falta de transparência na condução do processo.
Papel do Governador
Ele assegurou que o governador não teve envolvimento na intervenção e enfatizou que o governador está focado em administrar o estado.
Esperança de Reversão
Cícero Magalhães expressou sua esperança de que a intervenção seja revertida pela direção nacional do PT. Ele acredita que, quando o Diretório Municipal for restabelecido, ele e seus aliados terão a oportunidade de recuperar os cargos que conquistaram por voto em 2019.
Motivação para a Troca
Magalhães concluiu sua fala sugerindo que a motivação para a intervenção foi puramente política. Ele destacou que os cargos nos diretórios estaduais e municipais são de nomeação de confiança, mas que seu grupo havia conquistado esses cargos por meio de votação. Ele acusou o grupo de Fábio Novo de criar ilusões para obter apoio.
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