Com 20 anos de serviço na Polícia Militar, o policial que é da cidade de Crateús atuava no Piauí e estava servindo na cidade de Campo Maior, à época do crime. Ele teria ligação com um grupo de segurança privada e teria interesse em "tocar o terror" na cidade de Castelo.
Segundo o sub-comandante da Polícia Militar, coronel Lindomar Castilho, em entrevista à TV Meio Norte, na última semana a Defensoria Pública oficiou o comando da PM pedindo a abertura de um procedimento para apurar a conduta deste militar, que foi apontado em relatos feitos por menores internos do Centro Educacional Masculino (CEM), como mentor do crime contra quatro adolescentes.
Estes internos teriam ouvido de G.V.S., assassinado pelos supostos comparsas dentro do CEM, que este mandante teria oferecido a quantia de R$ 2 mil e a garantia de um advogado para praticar um crime de grande repercussão.
Neste fim de semana, o policial foi transferido do 15º Batalhão da PM para o Quartel do Comando Geral, e já está em posse da Corregedoria da Policia toda documentação para abertura de inquérito policial militar contra o PM. "Temos documentos da defensoria pública, onde está bem claro, que estes menores em juízo acusam este policial, e cabe agora apurar", disse o sub-comandante Lindomar Castilho, na TV.
Fonte: com informações do 180graus