Polícia

Policial do Bope já havia escapado de duas tentativas de assassinato nos últimos 15 dias

O cabo Claudemir Sousa foi executado com vários tiros na noite ontem (6) no bairro Saci

Quarta - 07/12/2016 às 18:12



Foto: Reprodução/facebook Cabo Claudemir
Cabo Claudemir

De acordo com as últimas investigações da polícia, Claudemir de Paula Sousa, o policial que foi assassinado na noite de ontem(6), no bairro Saci, já havia escapado de duas outras tentativas de homicídio pela mesma quadrilha, essas são informações do coronel James Sean, comandante do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) em entrevista ao Jornal do Piauí, da TV Cidade Verde.

Segundo o coronel James Sean, a primeira tentativa de assassinato ao policial Claudemir Sousa ocorreu há cerca de 15 dias, quando uma dupla tentou abordá-lo, mas o mesmo conseguiu fugir pensando que fosse um assalto. Na segunda investida, há poucos dias atrás, dois dos acusados presos na ação de hoje (7), Igor Andrade Sousa e Francisco Luan de Sena, foram à academia onde Claudemir malhava mas não o encontraram. “Temos registros nas câmeras de segurança do local, que mostram eles lá no local", explicou o coronel Sean. 

O cabo Claudemir Sousa foi executado com vários tiros na noite ontem (6), por volta das 20h55, ao sair de uma academia de ginástica no bairro Saci, na zona Sul de Teresina.

Uma das linhas de investigação da polícia aponta que talvez o crime tenha sido por motivo passional, onde o mandante teria descoberto um caso entre sua mulher e o policial, por conta disso, ele deu ordem para que essas pessoas o matassem.

O mandante do crime foi identificado como Leonardo Ferreira Lima, funcionário da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O mandante teria oferecido R$ 20 mil para a realização do crime. O taxista José Roberto Leal da Silva, conhecido como Beto taxista, é apontado como agenciador, onde ele contratou Wesley, Lucas, Igor e Flávio, que também é conhecido como Bruno para executarem o cabo.

Foragidos

A polícia está em diligências para encontrar Flávio (Bruno), suspeito de ser o segundo a atirar no policial com um revólver calibre 38. Uma mulher identificada como Tainá também permanece foragida, ela teria participado ao avisar aos assassinos o momento em que o cabo Claudemir saiu da academia.

Fonte: Da redação

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