Foto: Divulgação PF/PI
Operação Paradoxo
A Polícia Federal no Piauí realizou coletiva de imprensa, nesta quarta-feira, 15, onde esclareceu os detalhes da Operação Paradoxo, que aconteceu nas cidades de Picos, São Luís do Piauí e Ipiranga do Piauí, todas localizadas no Sul do Estado, e apura esquema de corrupção existente entre empresários e servidores públicos. Segundo a PF, entre os investigados estão pessoas que já ocuparam cargos de vereador e secretário nas cidades citadas.
Até agora, dez pessoas são apontadas por envolvimento no esquema de propina para facilitar licitações a empresas do ramo de obras e prestação de serviços.
As investigações mostraram repasses de valores de empresas sediadas em Picos para agentes públicos vinculados a municípios dessa microrregião.
Segundo o delegado Oto Andrade Teixeira, chefe da delegacia de Repreensão à Corrupção e Crime Financeiro, a empresa recebia o dinheiro referente a um processo locatário e o servidor recebia uma transferência da mesma empresa, evidenciando um esquema de propina.
“Entre os materiais apreendidos estão arquivos de licitação pública, conversas telefônicas, documentos e recibos de transferências bancárias”, completou o delegado Oto.
Nenhuma pessoa foi presa até o momento durante o cumprimento dos mandados. Somente após a análise dos materiais apreendidos é que a PF decidirá se solicita mandados de prisão preventiva contra algum dos investigados.
OPERAÇÃO PARADOXO
Agentes da Polícia Federal cumprem diversos mandados de busca e apreensão em prefeituras de cidades do Piauí, nesta quarta-feira (15). A ação faz parte da Operação Paradoxo, que foi deflagrada hoje com o objetivo de apurar esquema de corrupção existente entre empresários e servidores públicos dos municípios de Ipiranga do Piauí/PI e São Luís do Piauí/PI.
Segundo a Polícia Federal (PF), as investigações apuram a prática de crimes de corrupção ativa e passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
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