Política

OMISSÃO DE DADOS

Ciro Nogueira ataca PT por déficit bilionário mas "esquece" calote bolsonariano

Apesar de ironizar o déficit, o senador omitiu a informação de que o déficit ocorreu devido ao pagamento de uma dívida considerável gerada pelo governo Bolsonaro

Da Redação

Terça - 30/01/2024 às 10:25



Foto: Redes sociais Ciro Nogueira e Bolsonaro
Ciro Nogueira e Bolsonaro

O senador Ciro Nogueira, presidente do Progressistas, mais uma vez utiliza suas redes sociais para tecer críticas ao Partido dos Trabalhadores (PT). Recentemente, ele destacou o déficit de R$ 230,5 bilhões nas contas do governo em 2023, adotando um tom irônico em sua publicação no X (antigo Twitter). 

Em sua publicação, Nogueira afirmou que, para um observador desavisado, uma catástrofe deve ter ocorrido no país no último ano, como uma guerra, por exemplo.

Ciro Nogueira

“Um observador desavisado que compare os resultados fiscais do Brasil em 2022 e 2023 vai imaginar que alguma catástrofe aconteceu nesse país no último ano. Alguma pandemia, guerra, desastre climático sem precedentes… Mas não se trata de nada nessa linha. A catástrofe se chama Partido dos Trabalhadores. Em apenas um ano, o Brasil saiu de um resultado positivo de R$ 46 bilhões para um PREJUÍZO de R$ 230 bi. Em apenas um ano! O programa de gastança do PT voltou com mais força do que nunca, e só passamos pelo primeiro ano.” 

Entretanto, o senador, alinhado ao governo Bolsonaro, omitiu detalhes em sua publicação. Na realidade, o déficit ocorreu devido ao pagamento de uma dívida considerável gerada pelo governo Bolsonaro/Ciro Nogueira.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad

O senador, que ocupava o cargo de chefe da Casa Civil e era considerado próximo a Jair Bolsonaro, é apontado como responsável pelo calote, conforme mencionado pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. 

“Há uma decisão do governo de pagar o calote que foi dado tanto em precatórios quanto nos governadores em relação ao ICMS sobre combustíveis. Desses R$ 230 bilhões, praticamente metade é pagamento de dívida do governo anterior que poderia ser prorrogada para 2027, mas que nós achamos que não era justo com quem quer que fosse o presidente na ocasião. A opinião pública, formada e informada, deveria levar em conta o gesto do governo de colocar ordem no primeiro ano de governo', explicou o ministro Haddad sobre o déficit de R$ 230,5 bilhões nas contas do governo em 2023.", disse o ministro Haddad.


Fonte: Pensar Piauí

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