Polícia

MARGEM LIVRE

PF investiga suspeitos de usar documentos de servidores para obter empréstimos em Teresina

A quadrilha obtém documentos falsos de servidores para obter empréstimos ilegalmente

Alinny Maria

Terça - 25/08/2020 às 08:39



Foto: Polícia Federal PF deflagra Operação Margem Livre
PF deflagra Operação Margem Livre

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (25/08),  a segunda fase da Operação 'Margem Livre', cujo o objetivo é apurar empréstimos consignados junto à Caixa Econômica Federal, obtidos ilegalmente através da falsificação de documentos em nome de servidores públicos estaduais.  Até o momento, a investigação constatou que os criminosos obtiveram ilegalmente R$ 149 mil em prejuízo da Caixa Econômica.

Para a Polícia Federal, esse montante é ainda maior, considerando a habitualidade e reiteração de conduta dos integrantes do consórcio criminoso. Nesta fase da investigação, a PF espera atingir o núcleo da associação criminosa e seus principais articuladores.

De acordo com a  superintendente da Polícia Federal, Mariana Calderon, nesta segunda fase da operação participam  26 policiais federais para dar o cumprimento de cinco mandados de prisão e quatro mandados de busca e apreensão em Teresina,  expedidos pela Justiça Federal.

"As investigações apontaram que essa organização criminosa tinha acesso aos contracheques de servidores públicos estaduais, faziam um filtro, uma seleção, daqueles que tivessem uma margem consignada maior e com uso de documentos falsos obtinham junto à Caixa e em benefício dessa organização criminosa, os referidos empréstimos fraudulentos", ressalta Mariana Calderon.


"Os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato qualificado (art. 171, §3º, CP), falsificação e uso de documentos público e privado (arts. 298, 299 e 304, CP) e associação criminosa (art. 288, CP), cujo somatório de penas pode alcançar 19 anos de reclusão", informou a nota da PF.

O nome da operação faz referência à margem consignável, ou margem livre, constante no contracheque dos servidores públicos e usada pelo grupo criminoso para a obtenção dos empréstimos fraudulentos.

Fonte: Polícia Militar

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