Foto: Divulgação
Dinheiro apreendido em Paulistana
A descoberta de dois casos de tentativa de compra de votos foi parar na 12ª Delegacia de Polícia de Paulistana. E poderá gerar a cassação do mandato do candidato Joaquim da Farmácia (55) caso ele venha ser eleito, por captação ilícita de votos. A Polícia Civil apreendeu R$ 1 mil em poder de um homem que denunciou o esquema.
O caso foi registrado na Delegacia de Paulistana no dia 30 de outubro, quando foram aprendidos R$ 1 mil em poder do trabalhador autônomo Edvaldo dos Santos Coelho, de 22 anos. Outros R$ 240,00 foram dados a José Roberto Rodrigues de Sousa, de 24 anos. Ambos prestaram queixas ao delegado Cicero de Oliveira.
De acordo com Termos de Declarações na Polícia, tanto Edvaldo quanto José Roberto seriam eleitores do candidato Luis Coelho, do MDB, mas teriam sido "peitados" por um homem conhecido por "Erivan do Celular" e outro identificado apenas por "Durval" para que mudassem de voto em favor de Joaquim da Farmácia.
Ocorre que a proposta para que mudassem de voto teria sido acompanhada de pagamento em dinheiro vivo. Erivan teria dado a Edvaldo R$ 1 mil e R$ 240,00 a José Roberto. Durante a entrega do dinheiro Erivan estava em companhia de Durval.
Em ato contínuo, Erivan teria arrancado os adesivos do candidato Luis Coelho da moto de Edvaldo e colocado adesivo do candidato Joaquim da Farmácia. Os denunciantes disseram que se sentiram coagidos e passaram a ser seguidos por pessoas estranhas logo após receberem o dinheiro.
Ao delegado, Edvaldo e José Roberto disseram que receberam o dinheiro porque estavam passando por necessidades, mas que procuraram a advogada Graziela Cavalcante e relataram o que havia acontecido.
Eles pediram orientação de como agir e a advogada, segundo declaração de Edvaldo, o aconselhou a procurar a Polícia para denunciar o caso, o que acabou ocorrendo.
O caso é mais um ocorrido em Paulistana e que já está sendo investigado e em poder da Justiça Eleitoral.
A eleição está causando um clima de muita tensão em Paulistana, município localizado a 450 quilômetros de Teresina, no sudeste do Piauí. Várias denúncias de uso da máquina administrativa municipal e de "compra de votos" estão sendo feitas desde o início da campanha.
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