Foto: Reprodução
Alisson Wattsson e Camila Abreu: assassino e vítima
O Tribunal Popular do Júri julga, nesta sexta-feira (24), o ex-capitão da Polícia Militar do Piauí, Allisson Wattson da Silva Nascimento, acusado de matar a estudante de Direito Camilla Pereira Abreu, no ano de 2017, em Teresina. Camilla tinha 21 anos quando foi vítima de feminicídio praticado pelo namorado.
A sessão será presidida pela juíza Maria Zilnar Coutinho e realizada a partir das 9h, na 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri, em Teresina. Allisson Wattson será julgado pelos crimes de feminicídio qualificado por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da ofendida, ocultação de cadáver e fraude processual.
O Conselho de Sentença vai decidir se o ex-policial é culpado ou não pela morte de Camilla. Caso seja condenado, a juíza irá determinar a pena.
Relembre o caso
A estudante Camilla Abreu desapareceu no dia 26 de outubro de 2017 e a família passou a procurá-la. Ela foi vista pela última vez na noite anterior em um bar no bairro Morada do Sol, zona Leste de Teresina, e estava acompanhada do namorado, o capitão da Polícia Militar, Allisson Wattson.
Durante dois dias, Allisson Wattson ficou incomunicável e só deu notícias no dia 28 de outubro, afirmando não saber onde estava Camilla Abreu. No entanto, no dia 31 de outubro, o capitão da PM foi na época foi preso e confessou que matou a namorada com um tiro na cabeça dentro do carro dele e a enterrou em um lixão no povoado Mucuim, zona rural de Teresina.
Allisson Watsson ficou preso em um presídio militar até perder a patente e ser expulso dos quadros da corporação em fevereiro de 2019. Depois, ele foi transferido para a penitenciária Irmão Guido, onde está recluso até hoje.
Siga nas redes sociais
