Foto: Divulgação
Justiça
O Tribunal Popular do Júri de condenou a 30 anos de prisão um homem que usa dois nomes - João da Cruz Valério Júnior e David da Silva. Ele foi sentenciado pelo assassinato do rival Francisco Alisson Pereira da Silva. O crime ocorreu no dia 8 de novembro de 2017, na Casa de Detenção de Altos.
De acordo com laudo do Instituto de Criminalística do Estado, Francisco Alisson foi estrangulado com o zíper do colchão e morreu por sufocamento. O corpo do detento foi encontrado na cela 10 do pavilhão B.
Ainda de acordo com a Polícia, o crime aconteceu um dia antes de um motim ocorrido naquela unidade prisional, no qual se envolveram 40 detentos.
O corpo de sentença do Tribunal do Júri da Comarca de Altos acolheu a denúncia e o réu foi condenado por homicídio triplamente qualificado por asfixia, impossibilidade de defesa e motivo torpe. A vítima era de uma facção rival, acusada de matar um amigo do condenado", disse o promotor de Justiça Silas Lopes, que atuou no processo por meio do Grupo de Apoio aos Promotores de Justiça com Atuação no Tribunal do Júri (GAEJ).
O MPPI também pediu pela manutenção da prisão preventiva do acusado e para correta identificação criminal do réu, por meio do Instituto de Identificação Criminal, uma vez que ele utiliza dois nomes: João da Cruz Valério Júnior e David da Silva.
Entenda o caso
Francisco Alisson Pereira da Silva teria assassinado o colega de facção do réu, no interior de um carro, em fevereiro de 2017, no trajeto entre a Casa de Custódia e o município de Floriano.
Conforme o promotor Silas Lopes, por esse motivo, em represália, foi morto no interior do CDP de Altos.
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