Polícia

OPERAÇÃO PRATO CHEIO

Ex-prefeito de Bom Princípio é acusado de desviar dinheiro da merenda escolar

Segundo a investigação, Apolinário Costa contratou a empresa de um parente para aquisição da merenda escolar do município

Da Redação

Quinta - 08/02/2024 às 08:32



Foto: Gov.br Operação Prato Vazio apura desvio de recursos destinados à merenda escolar
Operação Prato Vazio apura desvio de recursos destinados à merenda escolar

A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (GGU) deflagraram, nesta quinta-feira (08), a Operação Prato Vazio, que tem o objetivo de apurar possíveis crimes de fraudes a licitações, inexecução contratual e lavagem de dinheiro na utilização de recursos destinados à merenda escolar repassados pelo Governo Federal ao município de Bom Princípio do Piauí, a 288 km de Teresina.

Os alvos da operação são empresários e o ex-prefeito do município, Apolinário Costa, que é acusado de contratar a empresa de um familiar para aquisição de merenda escolar e com teria desviado R$ 200 mil que seria para a compra de alimentos.  Ao todo, estão sendo cumpridos seis mandados de busca e apreensão no município de Bom Princípio, expedidos pela 1ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Piauí.

De acordo com a PF , a investigação deu inicio após auditoria da CGU, que apontou vários indícios de fraude em dois processos licitatórios realizados pela Secretaria de Educação do município de Bom Princípio nos anos de 2017 e 2019, com a finalidade de aquisição de merenda escolar no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar.

Durante as investigações, foi constatado que o proprietário da empresa vencedora dos certames com indícios de fraude é parente do ex-gestor do município.  

A Justiça Federal determinou ainda o sequestro de bens e valores no valor de, aproximadamente, R$ 200 mil, montante referente ao prejuízo decorrente dos gêneros alimentícios pagos pelo município, mas que não foram entregues à Secretaria de Educação.

Diante da situação, os investigados poderão responder pelos crimes de fraude à licitação e lavagem de dinheiro, além de outros delitos que possam surgir na continuidade dos trabalhos investigativos.

Fonte: Com informações da PF e GGU

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