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Briga entre facções na Casa de Custódia de Teresina por pouco não termina em massacre

Um preso ainda foi morto por membros do PCC

Da Redação

Domingo - 31/10/2021 às 10:41



Foto: Arquivo Presos da Casa de Custódia
Presos da Casa de Custódia

Uma briga entre facções criminosas foi registrada na Penitenciária José Ribamar Leite, mais conhecida como Casa de Custódia, em Teresina, nesse sábado (30). A briga ocorreu durante banho de sol no pavilhão E. Policiais penais afirmam que agiram rápido e conseguiram evitar um massacre de pelo menos 15 detentos.

De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis Penitenciários e Servidores da Sejus (Sinpoljuspi), a confusão ocorreu entre as facções  PCC (Primeiro Comando da Capital) e PCM (Primeiro Comando de Campo Maior) por volta das 9h30. Ainda segundo o Sinpoljuspi, os detentos das celas de 11 a 20 estavam no banho de sol armados com barras de ferro retiradas da estrutura física do estabelecimento. Eles quebraram os cadeados de algumas celas entre 1 a 10 e retiram o corpo de um detento de dentro da cela 6 e levaram para o pátio do presídio, onde usaram o sangue do morto e picharam a sigla PCC na parede. 

Os policiais penais que estavam na passarela do presídio avistaram a cena e agiram rapidamente, intervindo na ação. O Sindicato afirmou que havia um número insuficiente de policiais penais para cobrir a parte superior da penitenciária e logo os plantonistas dos demais pavilhões também interviram. A intervenção evitou um banho de sangue e destruição da estrutura física da penitenciária. 

Morte de detento

Um detento identificado como Melky Swell da Rocha Silva, foi encontrado morto na manhã desse sábado (30), na Casa de Custódia de Teresina. De acordo com o Sinpoljupi, Melkey foi morto por membros do Primeiro Comandado da Capital (PCC) durante  briga generalizada no pavilhão E. Os presos que estavam no banho de sol quebraram os cadeados de algumas celas e mataram o detento que estava na cela 06.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) confirmou a morte e informou que o Instituto de Medicina Legal de Teresina (IML) removeu o corpo. A Sejus disse ainda que será aberto um procedimento administrativo para investigar o caso.

Fonte: Sinpoljuspi

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