Polícia

JOVEM ASSASSINADA

Blogueira executada relatou briga em festa e fez vídeo em alusão a facção

Samya Silva foi executada a tiros na tarde de domingo, 1

Cintia Lucas

Segunda - 02/10/2023 às 07:31



Foto: Reprodução/Redes sociais Samynha Silva em sua motocicleta
Samynha Silva em sua motocicleta

A blogueira Samya Silva, executada, nesse domingo, 1, a tiros, na avenida João XXIII, zona Leste de Teresina, gravou em suas redes sociais uma suposta briga com duas mulheres durante um baile de reggae, na madrugada de domingo. Também em sua redes sociais, a jovem gravou um vídeo onde dançava e fazia gestos em que supostamente se referia a uma facção criminosa da capital.

A jovem relatou que as mulheres, mãe e filha, estavam dançando e que a filha teria derramado cerveja nela. 

“Todas as vezes saio suave, aí eu tava perto de umas pessoas que estavam só topando em mim e tava derrubando cerveja em mim e meu short era branco. Tudo bem, aí eu peguei e falei, ei mano, cuidado aí, porque tu tá batendo o braço aqui e tá derramando cerveja em mim”, disse.

Samya contou que a reação da menina foi ríspida e que, logo em seguida, a mãe veio tirar satisfações, chegando a apontar o dedo em sua cara, o que deixou a blogueira furiosa. 

“Quando eu pensei que não, a mãe da menina chega, falando que a filha não é de confusão, sendo que minutos antes ela passou me empurrando e muita gente que estava na minha mesa viu. Nisso eu falei com ela com a educação, aí ela veio com o dedo na minha cara. Nem a minha mãe aponta o dedo na minha cara. Aí eu me zanguei, tirei o dedo dela da minha cara e ela chegou até pegar na minha mão com força que quebrou até meu copo. E aí foi a hora que o menino chegou e separou”, destaca.

A blogueira continua o relato e diz que foi educada ao se dirigir a menina.

“Nem minha mãe, gente, que me pariu, me botou no mundo, ela não aponta o dedo na minha cara. Por que uma pessoa qualquer apontaria o dedo na minha cara? isso não existe, entendeu. Se eu falei com educação, ela deveria ter chegado com educação e ter perguntado o que houve. A pessoa já chegou logo foi com o dedo na minha cara, perguntando quem eu era. Meu Deus do céu, gente, me poupem, me poupem”, destaca.

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