Um sistema de tráfico de drogas acontece nas ilhas do Delta do Parnaíba fato que preocupa a cidade de Ilha Grande do Piauí, pois os usuários do município são abastecidos com o citado tráfico. Por isso os policiais militares e civis daquele local começaram a monitorar os atravessadores dos rios. Os fornecedores são de Parnaíba, mais precisamente da Ilha Grande de Santa Isabel no povoado Fazendinha. Algumas pessoas do Maranhão vêm nas embarcações diárias e trazem apenas dinheiro. Quando chegam à Ilha Grande se dirigem a Fazendinha para comprar drogas. E depois retornam utilizando-se de embarcações pequenas. Como o Delta é muito extenso é difícil efetuar flagrantes. Mas a polícia conseguiu deter um interceptador conhecido por Chicó. Este era Francisco das Chagas Oliveira e segundo o delegado Marcelo Pereira de Sousa, o acusado estava substituindo o principal traficante, o Sarney. "A gente vinha monitorando o traficante Sarney e uma vez numa perseguição de barco conseguimos pegar ele no meio do Delta", conta o Delegado. Os policiais não o prenderam, pois não estava com maconha. Com o ocorrido, o traficante soube que havia monitoramentos na região. E agora manda outros interceptadores. Desta vez era o Chicó. Este foi até a Fazendinha, mas não conseguiu fazer a compra desejada. Como a polícia estava monitorando terminou por deter o acusado. Na ocasião, estava com R$ 115,00 e uma pequena quantidade de maconha. Francisco das Chagas Oliveira, que foi detido no último dia 29, disse que era pescador. Seu relato é que foi vender peixe em Parnaíba e depois passou na Fazendinha para comprar a droga. Em seguida foi até Ilha Grande visitar uma amiga quando foi detido. O acusado diz que não é traficante apenas usuário. "Eu sou usuário. Eu jamais vendo. Pra mim usar, já é difícil imagine pra vender!". Durante a conversa Francisco da Chagas disse que desde os 17 anos que é viciado. E que na Ilha das Canárias os pescadores costumam fumar maconha. "A maioria dos pescadores sempre usa que pra enfrentar a vida dura tem que ser disposto, né?".Já o delegado Marcelo completa explicando que utilizam o nome dos pescadores. "Na grande maioria eles atribuem que são pescadores que utilizam da maconha. Eles recebem em quantidades pequenas pros pescadores que passam vários dias em alto mar". Eles são atravessadores que vendem maconha e como o índice está alarmante surgiu a preocupação da polícia em deter ou pelo menos reduzir o tráfico.
Fonte: portaldecostanorte
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