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 O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros retomaram nontem (11) buscas pela ossada da engenheira Patrícia Amieiro, desaparecida desde 2008. O trabalho é realizado desde as 10h da manhã no sítio Vitória no bairro do Itanhangá, na zona oeste da capital.

Segundo o promotor Felipe Soares Tavares Morais, as buscas tiveram início nessa segunda-feira (10) após uma denúncia repassada ao MP de que o sítio seria frequentado por PMs que supostamente teriam envolvimento em práticas criminosas, como milícias.

De acordo com a Promotoria, informações indicavam que o corpo de Patrícia e de outras vítimas de assassinatos poderiam estar no local. Durante as buscas realizadas ontem, roupas femininas foram encontradas e serão periciadas.


Entenda o caso

Patrícia Amieiro Branco de Franco tinha 24 anos quando, ao retornar para casa na madrugada do dia 14 de junho de 2008, teve seu carro atingido por projéteis de arma de fogo, perdendo o controle do veículo, que mergulhou no canal à entrada da Barra da Tijuca.

Os policiais militares Marcos Paulo Nogueira Maranhão, Willian Luis do Nascimento, Fábio da Silveira Santana e Márcio Oliveira dos Santos são acusados da morte e ocultação do corpo da jovem mas estão soltos.

Em junho do ano passado, a juíza Flávia de Almeida Viveiros de Castro, da 6ª Vara Cível da Barra da Tijuca, declarou a morte presumida da engenheira Patrícia Amieiro. O pedido foi feito pelo pai da vítima, Antônio Celso de Franco.

Segundo o TJ-RJ morte presumida é pedida quando a pessoa já está há muito tempo desaparecida e não há mais possibilidades de se achar o corpo.