Foto: Divulgação/Policia Civil
Leonardo Ferreira Neto teria encomendado o crime
Traição. Essa teria sido o motivação para execução do cabo Claudemir Sousa, do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Piauí, assassinado ontem (6), com vários tiros de pistola, por volta das 20h55, na saída de uma academia de ginástica no bairro Sai, na zona Sul de Teresina.
O suspeito de ser mandante do crime é Leonardo Ferreira Lima, funcionário da Infraero. Um taxista contratou por R$ 20 mil os pistoleiros que assassinaram o policial militar.
O crime, portanto, teria sido passional. O cabo do BOPE seria amante da esposa de Leonardo, que está preso, juntamente com os outros suspeitos de participação no assassinato. Os cinco devem prestar depoimento ao delegado Carlos César Camelo, coordenador do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) da Polícia Civil do Estado.
O secretário de Segurança Pública, Fábio Abreu revelou que uma tornozeleira eletrônica foi a chave para se chegar aos criminosos. Testemunhas relataram que um dos envolvidos usava tornozeleira eletrônica. A Secretaria de Justiça localizou o preso monitorado pelo equipamento. Com a prisão dele, no bairro Promorar, a polícia chegou aos outros participantes da execução, inclusive o taxista contratante dos pistoleiros e o mandante do crime.
“Os executores confessaram a participação direta no crime e apontaram o taxista como seu agenciador. Temos ainda a figura do mandante, que é um funcionário do setor de cargas da Infraero. Ao que tudo indica foi crime passional, já que a o PM teria se envolvido com a mulher ou ex-mulher do mandante. Esse mandante conhecia o taxista, sabia que ele tinha conhecidos no submundo do crime e pediu que ele providenciasse o homicídio, motivado, ao que consta, por ciúmes da mulher”, explicou Fábio Abreu, acrescentando que Claudemir já tinha sido vítima de emboscada há duas semanas.
Fonte: Redação
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