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Polícia já ouviu cinco pessoas no inquérito que apura a morte da estud

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Sexta - 26/08/2011 às 21:08



 A Polícia Civil aguarda o resultado do exame DNA do material retirado sob a unha da universitária morta em uma obra do Ministério Público Federal na última quinta-feira (27). De acordo com o delegado Mamede Rodrigues, titular do 5º DP e responsável pelo caso, o resultado do teste será um dado importante para identificar o assassino.

“Ela reagiu e resistiu à morte. Possivelmente o acusado teve o corpo arranhado por ela”, acredita o delegado. Além do DNA, Mamede afirmou que está sendo feita a perícia no celular e no automóvel da vítima.

Vigias
Os dois vigias que estavam trabalham na obra do TRT, que fica ao lado do prédio em construção onde Fernanda foi encontrada morta, prestaram depoimento na delegacia. Entretanto, a polícia, mesmo após as informações prestadas ontem e hoje, a polícia deve chamá-los mais uma vez para novo depoimento.

O delegado Paulo Nogueira, da Comissão Investigadora do Crime Organizado e que auxilia nas investigações, diz que os vigias de vez em quando entram em contradição. Ele cita como exemplo que Domingos dos Santos, que estava trabalhando na hora do assassinato, chegou a descrever que estava a cerca de 60 metros da entrada, mas percebeu uma mão retirando a corrente do portão e colocando novamente no prego. Em seguida, ele teria visto uma pessoa caminhando próximo à parede quase correndo que teria olhado pra ele e depois seguiu entrando no prédio seguinte.

Thiago Amaral/CidadeVerde.com

Vigia da obra do TRT, Miguel Joaquim

“Nosso questionamento é como é que ele viu a mão abrindo a corrente e não consegue identificar se é homem ou mulher. Por isso ele será ouvido novamente”, diz Nogueira.


Vigia Domingos no 5º DP

Ainda de acordo com o delegado o outro vigilante, Miguel Joaquim da Silva, disse à polícia que, ao chegar na obra, perguntou se Domingos tinha comprado um carro porque havia um automóvel estacionado em frente ao portão – o Uno de Fernanda – e Domingos respondera: “é de um pessoal que entrou”. “Quando ele diz ‘pessoal’ nos faz supor que havia mais de uma pessoa entrando no local, mas no depoimento de hoje ele disse que Domingos viu apenas uma pessoa”, acrescenta o delegado da Cico.

“A todo momento surge a pergunta do porque ele (Domingos) não interceptou a pessoa que entrou e ele diz que temeu por sua integridade física. Mas na história da construção nunca ninguém havido assalto ou utilizado o local para o uso de drogas”, observa Paulo Nogueira.

Uma equipe da Cico foi até o prédio onde a jovem foi assassinada nesta madrugada e tentou refazer os passos do criminoso e observar a luminosidade do horário.

Testemunhas
A polícia deve ainda acionar os vigias de todos os imóveis próximos à região da obra do MPF para tentar levantar mais informações sobre o crime. “O vigia de um outro prédio da região, teria ouvido os gritos (de Fernanda)”, diz o delegado Paulo Nogueira, da Cico.

Até o momento, foram ouvidos no 5º DP cinco pessoas, entre elas os dois vigias, o ex-namorado de Fernanda, Pablo Vital, e o pai dele. Quatro amigas da vítima que estiveram com ela na noite, antes do crime acontecer também prestarão depoimentos hoje.

Fonte: Cidadeverde

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