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Polícia já apreendeu 100 Kg de drogas em 2011

Drogas

Terça - 09/08/2011 às 15:08



Foto: Arquivo Cães farejadores ajudam as polícias nas buscas por drogas
Cães farejadores ajudam as polícias nas buscas por drogas
A Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (DPRE) da Polícia Civil ultrapassou a quantidade de drogas apreendidas em 2010. Ano passado, foram 72 kg de maconha, crack e cocaína, contra mais de 100 kg recolhidos até a primeira semana de agosto deste ano.

Uma das últimas ações realizadas, a Operação Poty culminou com a prisão de 21 pessoas e o desbaratamento de duas grandes quadrilhas responsáveis pelo abastecimento de drogas em boa parte da região Norte de Teresina. Em seu desdobramento foram encontrados, aproximadamente, 32 kg de drogas (metade de maconha e a outra metade de pasta-base de cocaína).

De acordo com dados da DPRE, em todo o ano de 2010 foram apreendidos no Piauí 29,786 kg de maconha; 42,273 kg de crack e cocaína. Até junho de 2011, a delegacia contabilizou 57,982 kg de maconha; 10,306 kg de crack e cocaína. Se for somada a droga apreendida na Operação Poty, o total recolhido em 2011 chega a mais de 100 kg.

O titular do distrito, delegado Francisco Samuel Lima Silveira, explica que esse resultado não significa necessariamente que houve um aumento na circulação de entorpecentes em Teresina. “Não conseguimos precisar se a quantidade da droga aumentou em Teresina ou se a causa é a maior atuação da polícia. O provável é que seja uma junção das duas coisas”, pondera.

Trabalho

Samuel Silveira explica que muitos dos trabalhos executados pela DPRE têm como base as denúncias anônimas, mas dependem de um elaborado processo de investigação que sempre conta com o apoio do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil (NI). “Aproximadamente 80% das nossas investigações dependem (do Núcleo) da Inteligência. Sem ele não se combate o tráfico”, ressalta o delegado.

A exemplo das operações Aimirim e Alcalóides, deflagradas em 2010, a Operação Poty demandou bastante tempo de investigação e cruzamento de informações até culminar na prisão dos acusados. “Foram seis meses de investigação até chegarmos a um ponto no qual as provas já eram suficientes. Investigar crimes de entorpecentes tem sua parte difícil, que são as redes mais complexas e as muitas ligações com outros crimes. O ponto positivo é que os policiais da DPRE são especializados neste trabalho”, avalia Samuel Silveira.

Pontos

De acordo com a DPRE, as cidades mais preocupantes quanto ao tráfico de drogas são: Teresina, Parnaíba, Picos, Floriano e Corrente. “Mas o foco principal é Teresina, porque é daqui que a droga se espalha para o interior”, explica o delegado. Na capital, a zona Norte é a que mais apresenta bocas de fumo.

Melhorias

Um projeto orçado em aproximadamente R$ 700 mil, que prevê mais equipamentos e estrutura, foi apresentado ao Governo do Estado e enviado ao Ministério da Justiça. Duas viaturas que estavam inclusas já foram entregues à DPRE em maio. “Ainda estão previstos mais computadores, aparelhos específicos, como um equipamento que detecta a presença de drogas a partir de partículas no ar, entre outras melhorias que quando implantadas auxiliarão e muito o nosso trabalho, refletindo em um melhor atendimento à população”, finalizou Samuel Silveira.




 

Fonte: CCom

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