O prejuízo estimado aos cofres públicos com as fraudes pode chegar a R$ 19 bilhões. Para a corporação, o caso do Banco Safra pode ser enquadrado em quatro crimes: corrupção ativa e passiva, tráfico de influência e advocacia administrativa.
De acordo com documentos obtidos pela revista “Época”, os principais suspeitos são João Inácio Puga, membro do conselho de administração do Banco Safra, e Jorge Victor Rodrigues, ex-conselheiro do Carf.
Ainda segundo a revista, em agosto de 2014 Rodrigues conversa com o advogado Jeferson Salazar sobre o valor para resolver os problemas do banco: R$ 28 milhões. Depois, ainda em agosto, a PF conseguiu flagrar um encontro entre o representante do Safra com o ex-conselheiro do Carf.
Dez dias depois, a corporação conseguiu flagrar outro encontro entre os dois. Segundo a PF, a reunião teria acontecido para “continuarem pessoalmente as tratativas para obter a decisão favorável no Carf visando derrubar os autos de infração”.
Fonte: Site Oficial do PT