Polícia faz silêncio sobre assassinato de agente penitenciário piauien

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 As polícias Federal e Civil continuam mantendo sigilo sobre o andamento das investigações em torno da morte do agente penitenciário federal Lucas Barbosa Costa, que foi encontrado morto no dia 18 do mês passado, em uma estrada carroçável de Mossoró. Já se passaram mais de 15 dias após o crime e os trabalhos estão sendo realizados sem nenhum tipo de acesso da imprensa.

A investigação foi dividida em dois vieses. A Polícia Federal apura se a morte do servidor público federal teria algum tipo de ligação com a sua atividade, que é considerada bastante arriscada. Lucas era lotado no presídio federal de Mossoró, uma das quatro unidades de segurança máxima que integram o Sistema Penitenciário Federal (SPF), que é subordinado ao Ministério da Justiça.

Os presídios de segurança máxima são conhecidos no Brasil pelo rigor no tratamento com os internos e, principalmente, pelo seu público alvo. O SPF foi inaugurado em 2006 com o objetivo de isolar os grandes líderes do crime organizado. As prisões federais abrigam criminosos como Luís Fernando da Costa, o “Fernandinho Beira-Mar”, que já esteve na unidade de Mossoró. Noutra ponta do trabalho, a Polícia Civil busca saber se o crime teria alguma outra motivação, por exemplo, pessoal.

As duas instituições têm se mantido em silêncio sobre o andamento dos seus trabalhos, desde o início do caso. Não revelam quais são as versões que estão sendo verificadas. A reportagem apurou junto à uma fonte que tem acompanhado os trabalhos que as investigações estão avançando em ritmo acelerado e que o resultado final deverá ser apresentado antes do esperado.

A reportagem foi informada também que existem linhas de investigação que têm se sobressaído sobre as demais, mas optou por não divulgar para que a investigação não seja prejudicada. As polícias Federal e Civil já repassaram à imprensa que irão se pronunciar sobre o trabalho no momento adequado.

Lucas era natural de Teresina (PI) e estava trabalhando em Mossoró havia vários meses. Ele foi encontrado morto em uma estrada carroçável do bairro Santo Antônio (zona norte). Havia sido morto com tiros de pistola calibre P40. A suspeita é que o assassino (ou os assassinos) tenha usado a própria arma do agente penitenciário.

A vítima estava com as mãos amarradas e seu carro, um Cerato de cor prata e placas NNR 5181, Mossoró, foi abandonado logo a diante, carbonizado. A suspeita é que a intenção seria dificultar a investigação, evitando que pistas fossem colhidas no veículo.

Fonte: Jornaldefato

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