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Polícia Civil prende 37 envolvidos em fraude no concurso do TJ-PI

TJ-PI concurso fraude acusados prisões

Quinta - 10/03/2016 às 11:03



Foto: Meio Norte Operação Veritas.
Operação Veritas.
A Secretaria de Segurança Pública e Polícia Civil do Piauí por meio do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) desencadeou na manhã desta quinta-feira (10), a operação Veritas, visando desarticular a fraude no concurso público para cargo no Tribunal de Justiça do Piauí e concurso da Prefeitura Municipal de Capitão de Campos, realizado no dia 13 de dezembro de 2015 e outros certames. A Greco vai sugerir a anulação do concurso do TJ-PI.

A operação da cumprimento a ordem dos juiz Luis de Moura Corrêa, da Central de Inquérito de Teresina e de Silvio Valoar da Cruz Junior, das comarcas de Piripiriri e Capitão de Campos.

Estão atuando na operação aproximadamente 200 policias civis que serão responsáveis pela prisão de 37 envolvidos e pela condução coercitiva de 47 pessoas na capital e interior para prestar depoimento, além do cumprimento de 34 mandados de busca e apreensão. Também será realizada a apreensão de um adolescente.

A operação está sendo realizada com base a três inquéritos policiais. Será realizada uma coletiva com a imprensa as 11h30 na sede da Secretaria de Segurança. O delegado Carlos César Camelo, coordenador do greco, afirmou que entre os presos estão policial civil, agente da Strans, agente penitenciário.

“O total de presos são de 37 presos, as equipes estão em campo. A operação visa desarticular essa quadrilha que frauda os concursos públicos. A organização criminosa se articula com pessoas para que consiga ter acesso as questões da prova e monta um gabarito que são disponibilizados para pessoas que contratam o serviço de conseguir o gabarito. Vale lembrar que o gabarito feitos por ele, não é oficial. Nós estamos prendendo e conduzindo tanto os criminosos, como quem contratavam o serviço”, afirmou.


O delegado disse ainda que um dos funcionários do Ministério Público, é suspeito de envolvimento na quadrilha e vai ser conduzido por meio de condução coercitiva para prestar esclarecimentos na delegacia.

Os irmãos Santiago são suspeitos de serem os lideres do grupo. Eles tinham acesso as provas antes da sua aplicação e contratavam pessoas inteligentes para responderem as questões e prepararem o gabarito, que era vendido para os participantes do concurso.

Fonte: com informes do MN

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