Policiais indianos retiraram nesta sexta-feira do hotel Oberoi Trident, na cidade indiana de Mumbai, dezenas de pessoas que permaneciam reféns dos terroristas que promoveram a série de atentados a tiros e granadas desde quarta-feira (26). Entre os reféns estavam 12 estrangeiros espanhóis, japoneses e italianos. Conforme soltavam os reféns, os policiais realizavam uma varredura em busca de terroristas e de granadas não-detonadas. No total, 24 corpos foram encontrados no Oberoi. Somados a mais seis corpos que tinham sido localizados nesta quinta-feira (27), subiu para 30 o número de reféns mortos no hotel. Não há confirmação se os corpos encontrados nos hotéis nesta sexta-feira estão somados à estimativa do total de mortes ocorridas em decorrência dos ataques, que é de 125. Entre os estrangeiros resgatados do Oberoi estavam sete italianos, incluindo um bebê de seis meses e a mãe, informou o Ministério de Assuntos Exteriores italiano. Um oitavo, Antonio di Lorenzo, morreu nos atentados. Já o Ministério de Assuntos Exteriores do Japão confirmou a libertação de três japoneses que estavam no Oberoi. Fontes do governo, citadas pela agência de notícias Kyodo, disseram que o ministério está trabalhando para descobrir se há mais algum japonês refém dos terroristas, mas acreditam que todos tenham sido libertados. O governo disse que dez japoneses estavam hospedados nos hotéis Taj Mahal cujos reféns foram libertados nesta quinta-feira (27) e Oberoi, quando os terroristas tomaram o controle. Entre os reféns resgatados nesta sexta-feira havia ainda os empresários espanhóis Alejandro de la Joya e Álvaro Rengifo. Rengifo, que é diretor de Construção Internacional da espanhola Isolux Corsán, e Joya, conselheiro da Ferrovial-Agromán, eram os últimos espanhóis ainda reféns. Os dois ficaram escondidos em um quarto do hotel. Segundo o Ministério de Assuntos Exteriores da Espanha, o casal espanhol ferido durante os atentados e internado em um hospital de Mumbai está em "boas condições".
Fonte: Folha Online
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