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PMs da Bahia são presos em Sebastião Barros no Piauí acusados de invad

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Quarta - 28/08/2013 às 08:08



 Três policiais militares do estado da Bahia foram presos na tarde de ontem (27) no município de Sebastião Barros, acusados de entrarem na prefeitura municipal para efetuarem uma cobrança, de forma arbitrária, de um comércio localizado no município de Santa Rita de Cássia.

O próprio prefeito de Sebastião Barros, Nivaldo, relatou os fatos, alegando que se encontrava em seu gabinete quando notou a presença de três homens na ante-sala, visivelmente armados, que vinham diretamente em sua direção. “Eu me senti intimidado por ver três homens armados vindo em minha direção e imediatamente desarmei o que estava mais próximo, enquanto meus assessores prontamente renderam os outros dois”. Foi solicitada a presença da Polícia Militar do Município, que ao chegarem à prefeitura algemaram os três policiais.

O prefeito Nivaldo conta que o motivo da presença dos policiais na prefeitura, alegado pelos mesmos, seria a cobrança de uma dívida de um comércio chamado São Judas Tadeu, localizado no município de Santa Rita de Cássia, estado da Bahia, em nome da prefeitura de Sebastião Barros no valor de R$ 2.475,00 (dois mil quatrocentos e setenta e cinco reais). “Desconheço esta dívida, esta empresa não se encontra no quadro de fornecedores da prefeitura. Todas as nossas compras são realizadas através de licitação, de acordo com a lei, não temos débito com nenhum de nossos fornecedores; somos destaque a nível de estado porque temos levado nossa administração com muita seriedade. Mesmo porque, se eles são policiais militares, não teriam jamais a atribuição de efetuar nenhum tipo de cobrança, seja ela qual for”, declarou Nivaldo, que ainda observa que há dias vinha recebendo telefonemas de cobrança da mesma empresa, e voltou a afirmar que a prefeitura nunca contraiu essa dívida.

O Outro lado

O policial militar Arielson, de Santa Rita de Cássia, declarou que a presença dele e dos colegas na prefeitura tinha como único objetivo entregar uma nota fiscal ao prefeito, como favor solicitado pelo comerciante de sua cidade, ao saber que os três se dirigiam à Formosa do Rio Preto. “Nós andamos armados porque somos policiais militares, e nossas armas têm registro em todo o território nacional; temos o direito de ir onde for com elas”.

Os policiais ainda afirmaram ainda que não estariam realizando nenhuma cobrança e que foram agredidos gratuitamente, pois em nenhum momento teriam sido intimidadores ou agressivos.



Os soldados Gilnei, Vanieldson e Arielson foram presos pelos policiais militares Nogueira e Lindomar e trazidos até a 10ª Delegacia de Polícia Civil de Corrente pelo Sargento China, comandante do 10° GPM de Sebastião Barros. Após a delegada Daniela Dinalli colher o depoimento de todos, os policiais militares seriam passados à responsabilidade do Major Inaldo, comandante do 7° Batalhão de Polícia Militar de Corrente para os trâmites legais e posteriormente encaminhados ao município de Santa Rita de Cássia, onde suas armas serão devolvidas.

Fonte: portalcorrente

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