Polícia

PM que sacou arma em prévia do Iate corre risco de demissão

Ele está em estado probatório e ainda não tem estabilidade no cargo

Segunda - 06/02/2017 às 20:02



Foto: Reprodução O homem apontou a arma para os foliões
O homem apontou a arma para os foliões

O policial militar José Hilton Gomes Machado, da cidade de Colinas, Maranhão, acusado de sacar um revólver em meio à multidão em uma prévia carnavalesca em um clube de Teresina, se apresentou na manhã desta segunda-feira (06) para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido. O fato aconteceu nesse sábado (04) e um vídeo foi gravado em que mostra o policial fazendo confusão e empunhando a arma, o vídeo viralizou pela internet.

Segundo o coronel Jairo Xavier, do 11° Batalhão de Polícia de Timon, o PM teria dito que estava em operação policial para poder entrar gratuitamente na festa, o que foi desmentido pela corporação e afirmou que ele agiu de má fé.

"Ele não representa a corporação, não estava ali a serviço, estava no seu momento de lazer e que deveria ter a consciência, já que na sua formação ele foi orientado de que a nossa condição de policial militar ela transcende ao exercício durante o serviço, mesmo na nossa folga nós devemos ter conduta e comportamentos irrepreensíveis. Ali enquanto cidadão ele teve uma conduta altamente repreensível que maculou a imagem da polícia militar do Maranhão que tem relevante serviço prestado à sociedade" afirmou o coronel. Jairo.

José Hilton ingressou na PM de Colinas em 2014 e ainda está em estado probatório. Segundo o coronel Jairo Xavier ,o PM terá que passar por um processo administrativo que poderá culminar na sua demissão.

"Os procedimentos administrativos serão feitos, considerando que ele não foi autuado em flagrante, mas a parte administrativa que nos cabe será dotada com todo rigor. O armamento foi recolhido, ele já está na sua unidade em Colinas. Lá ele deve receber em breve, a portaria de instauração da sindicância, possivelmente uma sindicância demissionária, levando-se em conta que ele é um policial incluído em 2014 em pleno estágio probatório e que ainda não possui estabilidade. A policia militar não coaduna com esse tipo de conduta e com certeza a resposta será bem rigorosa para que sirva de exemplo e para que outros não venham a praticar" finaliza o Coronel do 11º BPM de Timon.

Fonte: Redação

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