PM não se manifesta sobre desaparecimento de universitária

Família se desespera com falta de notícia da jovem que sumiu na quarta-feira (25)


Comandante da Polícia Militar do Piauí, coronel Carlos Augusto

Comandante da Polícia Militar do Piauí, coronel Carlos Augusto Foto: Alinny Maria

A Polícia Militar do Piauí ainda não se manifestou sobre o sumiço da estudante de Direito, Camila Pereira de Abreu, desaparecida desde quarta-feira (25). Camila teria sido deixada no portão de casa, na Rua Jornalista Antônio Diniz, Parque Inailândia, zona Sudeste de Teresina, pelo namorado, que seria um oficial da PM.

O relações públicas da corporação, tentente-coronel-PM Jonh Feitosa, afirmou que a Polícia Militar não vai se manifestar sobre o caso enquanto não ouvir o policial.

Como não surge nenhuma informação sobre o caso, o desespero da família da estudante só aumenta. "Eu quero minha filha de volta. Eu quero ela viva. A espera é longa, está demorando demais", reclamou Dona Cecília Rodrigues, mãe de Camila, aos prantos. 

"A gente imagina tudo. Eu vejo ela toda cheia de bala, enterrada, amordaçada, trancada...vejo ela jogada, o urubu comendo, toda estralhaçada. É muita coisa que passa pela cabeça da gente", desabafou Seu Carlito Inácio de Abreu, pai da estudante, em entrevista na TV. 

"Ela assistiu aula. Uma colega que estuda na mesma sala disse que ela ficou para o seminário e saiu nervosa porque ele [namorado] já estava esperando para eles saírem para outro lugar. Ela passou pouco tempo na sala de aula, desceu nervosa e disse que o namorado já estava aguardando ela", lembrou Valéria Gomes, amiga de Camila.

Policiais do 8º Distrito Policial e da Delegacia de Homicídios estão em campo para tentar conseguir pistas que levem ao paradeiro da jovem.

Fonte: PM-PI/PC-PI

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