PM faz várias operações para prender traficantes

A Polícia Militar do Piauí deu continuidade nesta terça-feira (19) a Operação Sucuri, que está send


Policial militar aborda motoqueiro na saída da Vila da PAz, na zona Sul de Teresina

Policial militar aborda motoqueiro na saída da Vila da PAz, na zona Sul de Teresina Foto: Gil Oliveira/ G1

A Polícia Militar do Piauí deu continuidade nesta terça-feira (19) a Operação Sucuri, que está sendo realizada em vilas e favelas de Teresina. A ação, que começou pela Vila Jerusalém, na Zona Sul da capital, já identificou pelo menos 21 pontos de venda de drogas. Para a polícia, seis desses locais seriam grandes distribuidores e funcionariam como ponto de apoio para os traficantes.

“No trabalho com rondas ostensivas pelos becos e ruas da Vila, já conseguimos mapear e identificar 21 pontos de venda de drogas. Sendo que seis desses locais são grandes bocas de fumo, que funcionam como um distribuidor dos outros 15 pontos, utilizadas como forma de apoio aos traficantes”, disse o major Carlos Teixeira, subcomandante do 6° Batalhão de Polícia Militar.

Desde o inicio da intervenção policial já foram apreendidas na Vila Jserusalém, armas de fogo, facas, drogas e nove pessoas foram encaminhadas à Central de Flagrantes sob a suspeita de tráfico. De acordo com o comandante de policiamento da capital, coronel Alberto Menezes, a ação começou a ser realizada na Vila Jerusalém, na Zona Sul, mas deve se entender por toda a cidade.

“Grande parte das pessoas abordadas é viciada e está portando pequenas quantidades de drogas. Nove pessoas foram detidas com drogas ou portando armas. Aqui nesta região, a ação policial começou na segunda-feira e vai se estender por no mínimo sete dias. A ordem que recebemos do Comando Geral é que essas operações ocorram em toda a cidade, com o objetivo de sufocar e coibir o tráfico de drogas, além de apreender armas e material entorpecente”, informou Alberto Menezes.

Além da ação móvel, são montados pontos fixos na forma de blitz para abordagem de pedestres e motoristas. “Colocamos uma barreira policial na principal via de acesso à vila, que tem como suporte o policiamento das viaturas dentro da vila”, destacou Menezes.

Para o taxista Antônio Cardoso o trabalho dos policiais dá mais segurança aos moradores e a quem passa pelo local. “Não me sinto constrangido pela abordagem e me sinto mais seguro com esta ação policial. Evito passar por esta região em determinados horários que já é famosa pelo grande índice de criminalidade”, diz o taxista.

Uma das moradoras da Vila Jerusalém revela a sensação de insegurança vivida pelos moradores. “Moro aqui há vários anos, mas tenho medo de sair porque somos sempre ameaçados pelos traficantes. O portão da minha casa fica sempre fechado e já perdi as contas de quantas vezes fui assaltada em minha rua. Aqui é comum ver jovens e até crianças usando drogas na rua que fica próxima ao grotão”, relatou a moradora que preferiu não quis ser identificada.

De acordo com o coronel Alberto Menezes, os grotões e becos existentes na favela tem dificultado o trabalho da polícia. “Essa região é cheia de grotões encobertos pelo matagal, mas em uma das rondas descobrimos uma passagem estratégica utilizada pelos criminosos. Um falso portão de uma residência que dá acesso às bocas de fumo, por dentro dos grotões. Nós encontramos, até mesmo, cadeiras penduradas nas árvores que serviam de sentinela para o comando do tráfico”, confirmou.

A operação denominada Sucuri envolve 46 policiais Polícia Militar, dos grupamentos Ronda Ostensivas de Naturezas Especiais (Rone), Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Ronda Cidadão. 

Fonte: G1/Piauí

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