Olhe Direito!

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Planos de saúde não cobrem exame para detecção do vírus zika

Quarta - 10/02/2016 às 13:02



Além de se depararem com sintomas de zika em meio a uma epidemia considerada “explosiva” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), usuários dos principais planos de saúde do país podem não conseguir confirmar se têm ou não a doença ao serem atendidos em hospitais e laboratórios particulares. Isso porque os planos de saúde ainda não são, atualmente, obrigados a cobrir os custos do único teste disponível para diagnóstico.

A Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS), responsável por regular o setor, afirma que não há no país diretrizes específicas para a utilização do PCR, exame essencial para comprovar a presença do material genético do vírus zika. O teste é caro: custa, em média, R$ 350 por pessoa.

Os protocolos e diretrizes de atendimento específicos para o tratamento do vírus zika são estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Procurado pelo jornal O Globo, o ministério não se pronunciou até ontem.

Desde 2000, a detecção de dengue tem cobertura obrigatória pelos planos de saúde. No início de janeiro, testes rápidos para a doença e para a chicungunha passaram a ser exigidos. Exames complementares podem auxiliar o diagnóstico e também são cobertos, como os hemogramas, os de contagem de plaquetas e a chamada prova do laço.
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Álvaro Mota

Álvaro Mota

É advogado, procurador do Estado e mestre em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Álvaro também é presidente do Instituto dos Advogados Piauienses.

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