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Pistoleiro acusa comerciante de ser mandante de assassinato de motoris

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Quarta - 31/07/2013 às 09:07



Foto: jornalesp Pistoleiro diz ter sido contratado por R$ 2 mil, mas nada recebeu
Pistoleiro diz ter sido contratado por R$ 2 mil, mas nada recebeu
 O homicida Edilson José Lino Eusébio, o Gagun, de 38 anos de idade, declarou durante a Audiência de Instrução Criminal, que executou o motorista da Van, Valdene Lima de Carvalho, a mando de Edmar Andrade da Silva, o  "Trovão" e de Raimundo Nonato Vaz Araújo, conhecido popularmente como, Compadre Napoleão. O crime aconteceu em Esperantina e chocou a população local.

A Audiência foi realizada no plenário do Fórum Desembargador Walter Carvalho Miranda na cidade de Esperantina, em clima de muita tensão e expectativa.

Gagun que é natural do estado do Maranhão e que ultimamente estava residindo na cidade de Barras, fez as declarações bastantes comprometedoras na presença do Juiz de Direito da Comarca de Esperantina,  Leonardo Brasileiro e do representante do Ministério Público, no município e titular da Ação, promotor Sergio Reis Coelho, bem como também, dos advogados de defesa e de acusação do polêmico caso.jornalesp 682

Vale ressaltar que Gagun iniciou o seu depoimento bastante nervoso e aos poucos foi declinando os nomes, tanto do mandante, bem como, do agenciador do brutal assassinato, que chocou a região norte do estado.

Segundo o criminoso, antes de praticar o assassinato do jovem Valdene Lima, chegou a ser preso várias vezes pela Policia, pela prática de assalto e outros tipos de delito.

Gagun declarou em determinado momento da referida Audiência, que conhece o senhor Compadre Napoleão  desde pequeno, inclusive, havia morado e trabalhado para o mesmo na cidade de Timom a alguns anos atrás.

O homicida chegou a falar para as autoridades do poder judiciário e do Ministério Público, que já esteve com o comerciante Trovão  na cidade de Barras e que a arma usada no crime era do próprio empresário.

De acordo com o criminoso o valor que receberia pelo crime era de R$ 2.000,00 (dois mil reais), que segundo ele, até hoje nunca recebeu nenhum tostão de ninguém.

Durante o polêmico interrogatório, o Promotor de Justiça, Sergio Reis, quis saber de Gagun, quem estava pagando o seu advogado, já que o mesmo é de família pobre. Gagun de imediato respondeu que a cerca de uma semana atrás recebeu a visita do advogado Diego Luis Fortes, na Penitenciaria Regional, Luis Gonzaga Reebelo, pedindo para que ele (Gagun) mudasse o seu depoimento e diante das autoridades dizer que no dia do crime estava drogado e que iria apenas realizar um assalto e não matar o motorista.

“O advogado me disse que era para Eu dizer que no dia do assassinato, estava drogado e que era apenas um assalto, com o objetivo maior de defender o Trovão e o Compadre Napoleão do crime”, revelou Gagun.

Gagun acrescentou ainda, que conheceu o Trovão através do Compadre Napoleão. Segundo o homicida, foi o comerciante Trovão, que lhe pegou em Barras no Bairro São Cristovão e lhe levou até a cidade de José de Freitas, onde na oportunidade veio no banco de trás da Van, até a cidade de Esperantina.

De acordo com o homicida ao perceber que a Van estava saindo da cidade pediu parada, pagou a passagem e em seguida desferiu três tiros de revólver calibre 38 contra o motorista Valdene Lima e um outro tiro contra o cobrador do veiculo e logo depois empreendeu fuga em um veiculo da cor cinza, conduzido por um motorista até a cidade de Barras.

Segundo o homicida, o revólver calibre 38 que usou para matar a sangue frio o motorista Valdene Lima, o mesmo, deixou dentro do carro que lhe deu fuga até as imediações do Ginásio Poliesportivo da cidade de Barras, onde posteriormente se evadiu para a cidade de Cabeceiras, onde depois foi preso por Policiais Militares.

Perguntado pelo Promotor de Justiça, se o mesmo já conhecia, Valdene Lima, o réu chegou a falar que o comerciante Trovão havia lhe dado uma fotografia do motorista antes. O representante do Ministério Público, perguntou a Gaguin, a quem ele atribuía este assassinato.

Gagun respondeu dizendo que o crime é atribuído a Trovão como mandante e a Compadre Napoleão como agenciador. De acordo com o homicida, o crime pode ter acontecido por causa de mulher.

O criminoso acrescentou ainda que dias antes de executar a sangue frio o motorista, Valdene Lima, o mesmo, esteve reunido com o comerciante Trovão e o Compadre Napoleão, dentro de um veiculo na vizinha cidade de Luzilândia.

Fonte: jornalesp

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