O crime aconteceu em março de 2007. July foi indiciada por homicídio e o caso está nas mãos do Ministério Público. Em depoimento na delegacia da Piedade, em 2008, ela contou que Fernanda tomava conta de sua filha, mas houve um desentendimento. July afirmou que ficou devendo cerca de R$ 15 para a babá. Fernanda, dias depois, foi até a casa da cabeleireira e pegou uma televisão. Segundo a polícia, July ficou revoltada e pediu para traficantes do morro da Caixa D\'Água matarem Fernanda. Na delegacia, ela confessou que esteve com os bandidos, mas negou ser a mandante do assassinato.
A vítima estava em casa com o namorado, na Rua Assis Carneiro, quando foi assassinada. O homem também foi baleado, mas sobreviveu. Além de July, três bandidos do morro da Caixa D\'Água foram indiciados pelo crime. Vinte e três testemunhas prestaram depoimento na delegacia da Piedade ao longo das investigações. A polícia pediu à Justiça a prisão da suspeita em julho de 2013, mas ainda não há decisão.
Lesão corporal e vandalismo
Em 2012, a mulher que pichou a estátua de Drummond voltou a ficar na mira da Polícia Civil. July Reis se envolveu numa confusão com a irmã do namorado em Oswaldo Cruz, na Zona Norte do Rio. Durante a briga, ela pegou uma faca e cortou o rosto e a mão da vítima. A cabeleireira foi indiciada por lesão corporal grave na delegacia de Marechal Hermes.
O último crime praticado por July Reis foi na madrugada do dia 25 de dezembro. Ao lado do namorado Pablo Lucas Faria, a mulher foi flagrada por câmeras de segurança pichando a estátua de Carlos Drummond de Andrade, na praia de Copacabana. O homem se apresentou, na segunda passada, na delegacia de Proteção ao Meio Ambiente. July teve a foto divulgada e se entregou nesta quinta-feira (9). Ela vai responder pelo vandalismo em liberdade. Em depoimento, July alegou que pichou o monumento porque estava deprimida. Pichar bens públicos é crime ambiental e prevê detenção de três meses a um ano, além do pagamento de multa.
Fonte: Radioglobo.com