Saúde

PiauíPrev encerra campanha Outubro Rosa com palestra

Estudo do INCA prevê 600 mil novos casos de câncer de mama em 2018

Quinta - 01/11/2018 às 14:11



Foto: Paulo Pincel Palestra encerra a campanha Outubro Rosa na Fundação Piauí Previdência
Palestra encerra a campanha Outubro Rosa na Fundação Piauí Previdência

Encerrando das atividades do Outubro Rosa 2018, de prevenção ao câncer de mama, o Serviço Social da Fundação Piauí Previdência promoveu na manhã desta quinta-feira (1º/11) no auditório da PiauiPrev, na Av. Pedro Freitas, na zona Sul de Teresina, uma palestra para conscientizar as pessoas que trabalham no órgão - a grande maioria mulheres - sobre os principais riscos, os sinais e o que fazer para prevenir, diagnosticar e tratar a doença. O objetivo é evitar que mais mulheres, que somam 99% dos casos de câncer de mama, morram vítima dessa doença.  

Marcando o Dia Mundial de Câncer, o Instituto Nacional do Câncer do Rio de Janeiro lançou em fevereiro deste ano, a publicação Estimativa 2018 – Incidência de Câncer no Brasil.  “Com exceção do câncer de pele não-melanoma, os tipos de câncer mais frequentes serão os cânceres de próstata (68.220 casos novos) em homens e mama (59.700 mil) em mulheres. Além dos citados, completam a lista dos dez tipos de câncer mais incidentes: cólon e reto (intestino – 36.360), pulmão (31.270), estômago (21.290), colo do útero (16.370), cavidade oral (14.700), sistema nervoso central (11.320), leucemias (10.800) e esôfago (10.970)”, prevê o estudo.

Para alerta as mulheres - e homens - sobre esse grave problema de saúde pública, as palestrantes Luana Teixeira de Morais e Jéssica Maia Prado fizeram uma exposição sobre os riscos, que aumentam a partir dos 50 anos e são mais comuns em meninas que tiveram o início precoce da menstruação (antes dos 12 anos), em mulheres com menopausa tardia (depois dos 55 anos), quem não se preocupa com o sedentarismo, sobrepeso e obesidade após a menopausa.

Segundo elas, os riscos de câncer de mama aumentam com o consumo excessivo de álcool e cigarro (tabaco); a primeira gravidez (ou a não gravidez) depois dos 30 anos; uso de hormônios na menopausa; radioterapia torácica para tratamento de outros cânceres durante a adolescência e histórico de câncer na família.

Sinais como caroços, endurecimento ou engrossamento persistente da mama ou axilas, que não diminuem de tamanho; inchaço na axila ou ao redor da clavícula; mudança de tamanho ou formato da mama; covinhas ou enrugamento da pele; vermelhidão, coceira ou descamação do mamilo ou na mama; inchaço, calor e escurecimento da mama; e inversão do mamilo e de outras regiões de forma súbita são sinais de alguma coisa não vai bem e que um médico deve ser consultado.

Controlar o peso, praticar exercícios físicos regularmente, cuidar da saúde física e mental, incluir frutas, verduras, hortaliças, grãos integrais e cereais na alimentação, evitar o consumo de álcool e cigarro e consultar o médico a cada seis meses, inclusive com a realização de exames clínicos e preventivos (ultrassom e mamografia) das mamas podem diminuir os riscos do câncer.       

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o câncer de mama ainda é uma das principais causas de mortes de mulheres no mundo e – infelizmente - também no Brasil, apesar de ser curável, quando o diagnóstico é feito em seu estágio inicial da doença.

Informações sobre o câncer de mama na entrada da Fundação Piauí Previdência
Servidoras lêem sobre o câncer de mama na entrada da Fundação Piauí Previdência     
[Foto: Paulo Pincel]

Fonte: Paulo Pincel

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