Política

Piauí vai brigar por R$ 200 milhões por ter quitado a dívida em 2012

O secretário Rafael Fonteles (Fazenda) admite recorrer à Justiça para ter o crédito

Domingo - 26/03/2017 às 15:03



Foto: Paulo Pincel Rafael Fonteles nas comissões técnicas da Assembleia Legisltiva
Rafael Fonteles nas comissões técnicas da Assembleia Legisltiva

Como fez com o repasse dos recurso da repatriação em 2016, o Governo do Piauí encabeça um novo movimento para forçar o governo federal a liberar recursos para os estados. Wellington Dias vai negociar politicamente com a bancada federal, administrativamente junto ao governo Temer e, se for preciso, até via judicial, para o recebimento de R$ 200 milhões que o Piauí entende ter direito de receber por não ter sido beneficiado com a mudança do indexador das dívidas estaduais junto à União.

O secretário de Estado da Fazenda, Rafael Fonteles, lembra que houve a mudança do indexador em 2015 e 2016 e o Estado do Piauí já havia quitado sua dívida em 2012 e não se beneficiou dessa mudança de índice para a correção desses valores.

“Pode parecer pouco, mas ao longo de 10, 15 anos esse volume de recursos, o que se estima, é superior a R$ 200 milhões, foi o que o Piauí pagou a mais e não usufruiu do benefício como os outros estados. Isso vai ser negociado administrativa ou judicialmente. Vamos tentar recuperar isso”.

Outra luta do Piauí em Brasília está relacionada às desonerações do IPI da chamada “linha branca”, da construção civil e dos automóveis. “Aquele IPI não era só do Governo Federal. Também era imposto estadual e nós não fomos consultados. Nós estamos fazendo um movimento político administrativo mas se precisar ser judicial será feito”.

Fonteles adianta que os estados vão buscar o diálogo. “Vamos tentar pelo convencimento, como sempre se portou o governador Wellington Dias, um articulador junto aos demais governadores, um dos poucos que tem três mandatos.. ele, Marconi Perillo e Paulo Hartung serão novamente os líderes desse movimento, por terem mais experiência, interesse e capacidade de tentar convencer pelo diálogo, uma coisa justa, soluções graduais, para também não impactar na União. Porque se a União piorar também fica pior para os estados”.

Fonte: Paulo Pincel

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