Piauí terá Centro Integrado de Comando

Com a finalidade de consolidar a integração das forças de segurança que atuam no estado, técnicos d


Reunião tratou da instalação do Centro Integrado de Comando e Controle no Piauí

Reunião tratou da instalação do Centro Integrado de Comando e Controle no Piauí Foto: Ascom/Vice-governadoria

Com a finalidade de consolidar a integração das forças de segurança que atuam no estado, técnicos do Ministério da Justiça estiveram reunidos, nessa quarta-feira (16), para apresentar o modelo do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) que será implantado no Piauí por meio da Secretaria da Segurança Pública (SSP). A vice-governadora Margarete Coelho, ao lado dos secretários da Segurança, Fábio Abreu; da Justiça, Daniel Oliveira, e de outras autoridades, participou da primeira reunião técnica, no auditório da Agência de Tecnologia da Informação do Estado (ATI).

“Agradeço pelo convite e antecipo em dizer da minha alegria de presenciar este momento. Esse Centro Integrado de Comando e Controle esteve nos nossos pensamentos e anseios ainda quando fazíamos o plano de governo, que seria apresentado pelo então candidato Wellington Dias. Essa vontade de ver a integração entre todos os jogadores desse palco que é a segurança pública, trabalhando de uma forma conjunta, colaborativa, contributiva e integrada para trocar entre si as experiências e instrumentos que cada um tem para podermos falar de um sistema de segurança publica”, declarou.

O secretário da Segurança, Fábio Abreu, explicou que o projeto do Centro de Integrado de Comando e Controle está na fase de estudo preliminar, o qual, nesse primeiro encontro, técnicos e representantes das forças de segurança municipal, estadual e federal, além de órgãos como Samu, Agência de Tecnologia da Informação e de Trânsito, apresentaram a realidade do serviço oferecido atualmente para sociedade. “O foco principal dessa reunião é a integração de todas as forças de segurança. Os técnicos do Ministério da Justiça estão aqui para trocar informações e explicar para todas as instituições o escopo do projeto, colher as necessidades e características do nosso estado e assim elaborar um modelo ideal para o Piauí”, disse o secretário da Segurança.

Segundo Abreu, o Piauí já está adiantado em alguns critérios exigidos pelo Ministério da Justiça, como por exemplo, na revisão de alinhamento; licenças ambientais e levantamento fotográfico das condições do terreno, que possivelmente será próximo ao Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças do Piauí (CFAP). “De agosto até novembro, será realizado o estudo preliminar para eles conhecerem a realidade e dinamicidade de todos os envolvidos que estão imbricados no sistema de segurança”, informou.

Durante a reunião, o capitão Alex Neves, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), foi responsável por apresentar o projeto e atuação dos técnicos envolvidos na implantação do CICC no estado. “O objetivo é atender a demanda da segurança do Piauí, seja ela em situação de crise ou no dia a dia. Para isso, viemos conhecer as particularidades do estado por meio dos agentes envolvidos na segurança. A nossa premissa é atender, de forma padronizada, as demandas do dia a dia e identificarmos o nível de criticidade que se espera da atuação desse Centro. Vamos aproveitar o parque tecnológico já existente e precisaremos investir no aparato tecnológico para que o sistema não pare ou pare o mínimo possível, porque isso pode representar vidas que os Bombeiros deixarão de salvar ou vítimas de roubos que não serão atendidas. Nossa previsão é de que o sistema pare, por no máximo, 22 horas por ano”, ressaltou capitação Alex.

No Centro, funcionará a Central de Videomonitoramento (Programa Olho Amigo); a Central de Monitoramento de Tornozeleiras Eletrônicas; o Sistema de monitoramento de pessoal, ocorrências e viaturas em tempo real; a Superintendência de Inteligência e Observatório de Segurança, responsáveis pela coleta e interpretação de dados, análise criminal e planejamento de ações estratégicas.

O sistema foi implantado nos estados que sediaram a Copa do Mundo no Brasil e é um investimento necessário para melhorar a segurança e prevenir momentos de crise. “O sistema permitirá o Estado se antecipar a cenários de crise e violência. Ele é uma forma moderna de fazer segurança pública, o Piauí foi um dos primeiros estados que se inscreveu para utilizar esse sistema, após os bons resultados apresentado na época da Copa”, frisou a vice-governadora Margarete Coelho.

Fonte: Letícia Rodrigues

Siga nas redes sociais
Mais conteúdo sobre:
Próxima notícia

Dê sua opinião: