Piauí tem a menor taxa de desocupação do Nordeste

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emprego Foto: Arquivo

Produzir informações contínuas sobre a inserção da população no mercado de trabalho associada a características demográficas e de educação, esse é um dos pontos principais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Pnad Contínua, divulgada na manhã da última quinta-feira (7) pela primeira vez com informações completas sobre o mercado de trabalho para Brasil, grandes regiões e unidades da federação. Nesta última pesquisa a taxa de desocupação e o rendimento médio real foram os dois segmentos melhor explorados.

A taxa de desocupação, no Brasil, foi estimada em 7,9% no 1º trimestre de 2015, a maior taxa verificada desde o 1º trimestre de 2013 (8,0%). Esta estimativa cresceu tanto na comparação com o 4º trimestre de 2014 (6,5%), quanto com o 1º trimestre de 2014 (7,2%). A maior taxa foi verificada na região Nordeste (9,6%), e a menor, no Sul (5,1%). Entre as unidades da federação, Rio Grande do Norte teve a maior taxa (11,5%) e Santa Catarina, a menor (3,9%).

No Piauí tem-se um resultado positivo abaixo das médias nacional e regional. Com 7,7% a taxa de desocupação é relativamente estável desde o início de 2012. “Estados como RN, BA e AL tem taxas superiores a 11%; São Paulo tem uma taxa de 8,5%. As Unidades Federativas com menor desemprego são SC, PR e RS com valor médio de 5%. Fortifica-se assim, a ideia de que não precisamos de mais empregos, porém de melhores empregos (com melhor remuneração). E isto só virá com mais educação e qualificação profissional”, aponta o presidente da Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí - Cepro, Cezar Fortes.

Já com relação ao Rendimento Médio Mensal, também divulgado nesta pesquisa, o Piauí apresentou como resultado o valor de R$ 1.122,0. “Isto não é a renda per capita, pois só envolve o rendimento médio das pessoas com 14 anos ou mais, além disso, é rendimento mensal”, explica o economista. Porém, segundo ele, o conceito é importantíssimo, mas bem distinto de renda per capita. “O nosso rendimento médio é absolutamente compatível com nossa escolaridade, com nossa qualidade profissional”, reitera.

O valor na região Nordeste é de R$ 1.251,00 e o do Brasil é de R$ 1.840,00, com destaque para a região Sudeste (R$ 2.116,00) e o DF (R$ 3.406,00). “Note-se o grande hiato que permanece em nosso país; porém, note-se também que há diferenças regionais entre o poder de compra do real em diferentes localidades, o que não está sendo considerado”, especifica Cezar Fortes. Dessa forma, segundo ele, R$ 1.000,00 em Brasília tem um poder de compra bem diferente de R$ 1.000,00 no Maranhão, por exemplo. Com relação ao Piauí, o rendimento é superior somente ao MA (R$ 946,00) e praticamente igual ao do Ceará (R$ 1137,00). Pernambuco tem o maior valor regional, com R$ 1.552,00.

Fonte: CCOM

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