Política

Wellington Dias: Piauí superou o período mais crítico da crise

Governador diz que período crítico aconteceu em março, julho, agosto e setembro

Segunda - 16/10/2017 às 23:10



Foto: CCom Governador do Piauí, Wellington Dias (PT)
Governador do Piauí, Wellington Dias (PT)

O governador do Piauí, Wellington Dias, voltou a falar sobre a questão financeira do Estado, que ele avalia ter conseguido superar o período crítico que aconteceu em março, julho, agosto e setembro deste ano. Wellington Dias falou aos jornalistas após inaugurar o novo Data Center do Estado, instalado na sede da Agência de Tecnologia da Informação, no Centro Administrativo de Teresina.

Wellington Dias acredita que o Piauí atravessou o pior momento da crise. E sobreviveu. “Eu diria que a fase mais desafiadora nós ultrapassamos. Quem administra o setor público sabe que os estados, os municípios, nos 12 meses do ano, em quatro naturalmente a gente tem uma queda significativa de receitas, que é quando cai o Fundo de Participação. Fevereiro é um mês curto, ainda tem o carnaval, que recai em março. Julho, agosto e setembro são os outros períodos que, no meio dessa crise, nós tivemos quedas significativas”, lamentou o governador.

Este ano, as quedas das receitas partilhadas com a União cairam mais fortemente, acrescentou o governador. “Tivemos queda de 16% e 26% e o que caiu menos foi 5%. Então isso foi desafiador. Tivemos que puxar o freio de mão para poder garantir o essencial, que é os servidores em dia, o Estado em funcionamento e a capacidade de tocar obras com contrato de financiamento com contrapartida com a União. Agora nós entramos no período para acredito que volte à normalidade. Outubro, novembro e dezembro, mas nós vamos ter que estar muito atento porque não parou de ter queda nas receitas. Espero que a gente tenha elevação, uma boa notícia da economia. É por isso que todo dia eu tô pedindo a Deus para que a gente possa ultrapassar esse período no Brasil”, revelou Wellington Dias

O compromisso, segundo o governador, é manter todas as prioridades, “mas é claro que há prejuízos, por exemplo, em relação a novas obras, que muitas vezes além de priorizar salários, temos algumas contrapartidas que o Estado tem que dar e aí é preciso de ir para o mês seguinte. Não posso dizer que seja uma coisa tão simples, mas esses três eixos: garantir o pagamento servidores, garantir os serviços que são essenciais à população e garantir alguma capacidade de investimento, que é isso que faz com que o Piauí mantenha ainda o ritmo de crescimento econômico que faz com que receita própria tenha também um patamar de elevação”, finalizou.

Fonte: Paulo Pincel

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