Entre os anos 2016 e 2017, o Piauí não notificou nenhum caso de malária autóctone, ou seja, originário de pacientes residentes no Estado. As últimas notificações aconteceram em 2013 e 2015, com dois casos. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 10, pela Gerência de Vigilância em Saúde do Piauí.
Em 2017, foram 20 casos notificados, mas de pacientes vindos de outros Estados. Ao longo de 2011 a abril de 2017, foram 254 pacientes atendidos no Piauí, sendo que 158 não tiveram a origem identificada.
Somente o Pará enviou 50 pacientes para tratamento no Piauí, que também recebeu pacientes vindo de Rondônia (15) e Roraima (10), além do Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Goiás e Roraima.
A Secretaria de Saúde ressalta que a malária é uma doença pouco comum no Estado do Piauí. “A quase totalidade dos casos aqui notificados provêm de outros estados. Todavia, é importante que as equipes de saúde mantenham a vigilância para a notificação imediata de casos suspeitos, independentemente da origem, a fim de evitar a infecção do vetor transmissor e a formação da consequente cadeia de transmissão da doença”, afirma o técnico em Vigilância em Saúde, Inácio Lima.
Fonte: Sesapi