Foto: Reprodução
Corrupção
A Polícia Federal pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) que abra uma investigação para apurar o possível envolvimento de deputados federais com o esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos de fundos de pensão desbaratado na Operação Miqueias.
Waldir Maranhão (PP-MA), David Alcolumbre (DEM-AP) e Eduardo Gomes (PSDB-TO) são acusados pela PF de manter algum tipo de relação com o doleiro Fayed Traboulsi, suspeito de comandar o esquema que teria desviado cerca de R$ 50 milhões.
As investigações apontam que a quadrilha oferecia vantagens indevidas a prefeitos e gestores de previdências municipais para que eles investissem em fundos suspeitos. Segundo a polícia, a organização usava modelos para atrair políticos para o esquema.
Os parlamentares citados negam envolvimento com o esquema investigado pela PF.
O tucano Eduardo Gomes está de licença da Câmara e atualmente ocupa a Secretaria de Esporte do Tocantins.
Além de conversas telefônicas de alguns congressistas com integrantes da quadrilha, a PF identificou valores lançados numa agenda de Traboulsi, o que levantou a suspeita de um suposto pagamento de comissão a Gomes.
Acusados negam ter participado de atividades ilegais
Deputado licenciado e atual secretário de Esporte do Tocantins, Eduardo Gomes admitiu “conhecer socialmente” o doleiro Fayed Traboulsi há muitos anos, mas negou ter participado de qualquer atividade ilegal.
Gomes disse que Fayed o procurou e pediu indicação de prefeitos para oferecer fundos de investimentos.
Fonte: Congresso em foco
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