Brasil

Pesquisa: 41,5% da população idosa não têm dentes na boca

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Sábado - 20/06/2015 às 22:06



 De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, divulgada recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 41,5% das pessoas acima de 60 anos perderam todos os dentes que tinham na boca. Esta falta de dentição contribui para a ingestão alimentar inadequada levando a população idosa à má nutrição. Um estudo realizado pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público de São Paulo apontou que os idosos têm 3,7 vezes mais risco de desnutrição do que adultos e a recuperação é mais difícil uma vez que as defesas do organismo são mais lentas.

Se alimentar bem é importante para envelhecer de forma saudável. A digestão começa com uma boa mastigação, o que é impossível sem a presença de dentes na boca. O alimento é mal mastigado, mal digerido e os nutrientes não são bem absorvidos pelo organismo. “Mesmo as próteses dentárias bem adaptadas e funcionais não são tão adequadas como os dentes, pois não exercem a mesma pressão nos alimentos. Por isso é tão importante cuidar da saúde bucal uma vez que ela influência na saúde geral”, explica Cybelle Diniz, geriatra da UNIFESP.

O processo natural de envelhecimento faz com que o corpo e o organismo passem por diversas mudanças fisiológicas, tanto anatômicas quanto funcionais, que sofrem um significativo declínio. Algumas dessas alterações são progressivas influenciando diretamente na saúde e na nutrição do idoso. Por exemplo, a diminuição da secreção salivar e alterações no paladar podem fazer com que o indivíduo perca o interesse em se alimentar devidamente e o quadro piora quando aliadas à falta de dentição. Segundo Cybelle, “Mediante uma situação como esta, é comum os idosos mudarem a alimentação. Passam a comer mais pão, bolachas e alimentos de fácil mastigação, sem se importarem com os nutrientes. Com o aumento da ingestão de carboidratos, tendem a ganhar gordura corporal e, consequentemente, peso. Desta forma, comprometem o sistema imunológico e a saúde.”.



Baixa imunidade facilita o aparecimento de doenças infecciosas

O inverno se aproxima e neste período é preciso ficar ainda mais atento à alimentação, que deve ser balanceada e nutritiva para a manutenção da saúde. É nesta estação que há uma maior incidência de gripes, resfriados, pneumonia e problemas respiratórios graças às baixas temperaturas e ar mais seco. Os idosos são o maior grupo de risco e merecem atenção redobrada. Com isso, é preciso reforçar a alimentação a fim de fortalecer o sistema imunológico.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente há no Brasil 22,9 milhões de pessoas com 60 anos ou mais e estima-se que em 20 anos este número triplique. Segundo o Ministério da Saúde, 76% destas pessoas fazem uso do Sistema Único de Saúde (SUS). Embora correspondam a 11,4% da população brasileira, os idosos respondem por um índice entre 30% e 40% das internações hospitalares. Este número tende a crescer com a chegada do inverno uma vez que as doenças respiratórias aumentam entre 35% a 50% neste período e são preocupantes nas pessoas da terceira idade, por conta das complicações que estas podem acarretar.

Segundo o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), há anualmente no Brasil 2,1 milhões de casos de pneumonia e esta já é considerada a maior causa de internação hospitalar por doença e a quinta causa de morte no país. Somente no inverno, há aproximadamente 800 mil internações em todo o território brasileiro por conta desta doença, com cerca de 36 mil vítimas fatais, sendo que 70% destas são idosos.



Nutrição adequada aos idosos

A alimentação diária adequada e balanceada para a terceira idade deve conter proteínas, carboidratos, gorduras insaturadas - em sua maioria -, vitaminas, minerais e fibras em quantidades apropriadas à faixa etária. “Quando a nutrição não é apropriada uma boa opção é fazer uso de suplementos nutricionais. Estes produtos são ricos em proteínas, minerais, vitaminas e outros nutrientes e possuem fórmula balanceada desenvolvida para atender as necessidades nutricionais diárias do público para os quais foram elaborados”, ressalta Cybelle.



Sobre a Danone Nutrição Especializada

A Danone Nutrição Especializada é uma divisão do Grupo Danone, líder em Nutrição Clínica, presente em mais de 30 países, com 100 anos de experiência em pesquisa e desenvolvimento de produtos nutricionais. Em 2007, o Grupo Danone adquiriu a Royal NUMICO mundialmente. A Royal NUMICO era uma holding de várias empresas especializadas em Nutrição Clínica e Infantil (NUTRICIA, Support, Milupa, SHS, Dúmex, Merlin, Cow & Gate) que se enquadra perfeitamente na missão do Grupo Danone: levar saúde através da nutrição para o maior número de pessoas. No Brasil, a Divisão Medical Nutrition é a Danone Nutrição Especializada, e não Nutricia, como em outros países.

Fonte: assessoria

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