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Perda a audição na 3a idade: porque ocorre e como driblar a deficiênci

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Quinta - 21/04/2016 às 21:04



Saber envelhecer é preciso. É essencial buscar alegria e relaxamento na terceira idade através do convívio com familiares e amigos, estar conectado ao mundo, escutar bem os sons das músicas e das conversas. Entre todas as dificuldades que afetam a vida de um idoso, a surdez é uma das mais cruéis porque pode isolar o indivíduo da vida em sociedade.

Com o passar do tempo, as células auditivas morrem, e hábitos ruins como o contato frequente com sons elevados, ao longo da vida, pode agravar esse quadro. Quanto mais células são perdidas, maior é a perda auditiva.

Pesquisa realizada pelo site Heart-it comprova: pessoas que não escutam bem têm problemas de relacionamento, que acabam por afastar os deficientes auditivos de momentos alegres do cotidiano, podendo acarretar depressão e até demência.

“Falar sobre deficiência auditiva nunca é fácil. Há muita resistência em admitir a surdez. Mas trazer à tona o problema é a melhor coisa a fazer. Estudos confirmam que uma das soluções para a perda de audição é o uso de aparelhos auditivos, o que resulta em melhoras significativas na qualidade de vida do idoso”, afirma Isabela Carvalho, fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas.

De acordo com especialistas, muitas pessoas já apresentam algum grau de surdez a partir dos 40 anos, por causa do envelhecimento natural do corpo. O processo é diferente em cada um, mas aproximadamente uma em cada dez pessoas nesta faixa etária tem esse problema. Depois dos 65 anos, a perda de audição, conhecida como presbiacusia, tende a ser mais severa. Por isso, o melhor é procurar um médico otorrinolaringologista aos primeiros sinais de surdez.

“O uso diário do aparelho auditivo e o apoio da família são essenciais para que o idoso resgate a sua autoestima. Infelizmente, muitas vezes, quando se procura tratamento, o caso já está grave. A perda de audição acontece de maneira lenta e progressiva e, com o decorrer dos anos, a deficiência atinge um estágio mais avançado”, explica Isabela.

A maioria das pessoas com presbiacusia começa a perder a audição quando há um declínio na sua capacidade de ouvir sons de alta frequência - uma conversação contém sons de alta freqüência. Portanto, o primeiro sinal de presbiacusia pode ser a dificuldade de ouvir o que as pessoas dizem para você. Os sons da fala com mais alta freqüência são as consoantes, como o S, T, K, P e F.

Cabe ao médico otorrinolaringologista examinar o paciente e ao fonoaudiólogo indicar qual tipo e modelo de aparelho atende às necessidades do deficiente auditivo.

“Cuidar da saúde auditiva é tão importante quanto cuidar do resto do corpo, pois uma boa audição traz mais prazer de viver. E na área auditiva, a tecnologia cada vez mais avançada surge como uma grande aliada do deficiente auditivo. Já existem modernos e discretos aparelhos que garantem uma audição perfeita e sem constrangimentos – alguns aparelhos ficam inclusive invisíveis dentro do canal auditivo. O melhor então é procurar ajuda para voltar logo a ouvir os sons da vida”, conclui a fonoaudióloga da Telex.

O Brasil tem atualmente 26,3 milhões de idosos, segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE. O número representa 13% da população. Mas o fato é que há cada vez mais pessoas idosas no país. Nos últimos 12 anos, cresceu a expectativa de vida média do brasileiro, que hoje já passa de 73 anos. Deste modo, é preciso estar alerta para ter uma velhice saudável e, para isso, é preciso ouvir bem!

Fonte: assessoria

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