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Pais devem ter maior controle sobre que os filhos veem na internet, diz psicóloga

Segunda - 09/01/2017 às 19:01



Foto: Divulgação Família da menina
Família da menina

O caso da menina de 11 anos, que fazia parte de grupo de WhatsApp onde era induzida ao sofrimento e suicídio, mostra que muitas vezes os pais não têm controle sobre o que os filhos estão vendo na internet.

A psicóloga Adriana Lemos afirma que os pais devem ter maior controle sobre o que os filhos veem na internet, conhecer mais seus amigos e estar atento à qualquer variação no comportamento dos filhos.“Eu aconselho que o aplicativo WhatsApp não deva ser usado por crianças e sim por adolescentes, pois no caso deste últimos, pode ser uma forma de contato e monitoramento da família”, disse a psicóloga.


Para Adriana, as crianças e jovens muitas vezes recorrem à internet e grupos para se afirmarem e se sentirem pertencentes à um grupo. Muitas vezes os grupos respondem a algumas perguntas que esses jovens não sabem e ficam curiosos, aceitando a participação. Em outras ocasiões, os grupos exigem que seus participantes façam acordos para estarem ali e esses acordos revelam a tristeza ou o sentimento que aquele jovem está sentido no seu processo de crescimento.


“No caso das crianças, os pais têm que monitorar, colocando senhas de restrição e sabendo quais os conteúdos que os filhos estão acessando. Os pais devem também prestar atenção no comportamento dos filhos como: se estão agressivos, calados ou tristes, perguntarem o que está acontecendo e verificar”, afirma Adriana Lemos.


Muitas vezes os jovens começam a apresentar um comportamento agressivo ou  silencioso, o que pode ocasionar futuramente algum transtorno. Os pais também têm que estar atento aos sintomas. Muitos jovens utilizam camisas de manga longa ou pulseiras que podem esconder essas marcas.

"Se o jovem ou a criança apresentarem qualquer desses sintoma, não se deve culpá-los ou puni-los e sim procurar ser compreensivo para com o problema ou procurar um profissonal da aréa", finaliza a psicologa Adriana Lemos. 

Fonte: Da redação

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