Pai é suspeito do estupro e morte do filho de dois anos

O pai, de 50 anos, é o principal suspeito da morte da criança


Delegacia de Polícia Civil de Ilha Grande, no litoral do Piauí

Delegacia de Polícia Civil de Ilha Grande, no litoral do Piauí Foto: Reprodução

Um crime bárbaro chocou a população de Ilha Grande, município a 340 Km ao Norte de Teresina, no litoral do Piauí. O pai, de 50 anos, é o principal suspeito da morte de um menino de dois anos, na sexta-feira (21). A criança foi estuprada, chegou a ser levada ao Hospital Dirceu Arcoverde em Parnaíba, mas acabou falecendo.

A direção do hospital acionou o Conselho Tutelar, que passou a acompanhar a investigação da morte do menino, explica a primeira-dama de Ilha Grande e secretária de Assistência Social do município, Michele de Melo Freitas. Ela conversou por telefone com a reportagem do piauihoje na manhã deste domingo.

Michele estranhou que o fato tenha vindo a público, já que as cicrcunstâncias da morte da criança eram do conhecimento apenas de pessoas do conselho tutelar e da direção e dos médicos que atenderam o paciente no hospital, além da polícia.

Abuso

Segundo as primeira informações, foram os médicos que prestaram socorro ao menino, que perceberam que o ânus da criança estava lesionado. O corpo então foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, onde exames confirmaram o estupro. O pai também passou por exames no IML.

A criança morava com a mãe, o pai e duas irmãs - filhas de outro homem. "O pai é o principal suspeito no momento, por que ele já é acusado por crime idêntico: ele tentou violentar a enteada, também menor de idade", informou o investigador Robson Castilho, da Delegacia de Polícia Civil, em Parnaíba.

O policial também contou que o menino deu entrada várias vezes no Hosiptal Direceu Arcoverde. "Na última, quando a criança faleceu, uma pediatra colheu material na região machucada e constatou que o menino estava com sífilis. Ela então pediu que o IML fizesse uma perícia no corpo", acrescentou o investigador.

A mãe e o pai da criança tiveram as identidades preservadas até a conclusão da investigação. Eles negam que o pai seja o agressor. "A mãe da criança não aceita e defende o companheiro, diz que ele não é um monstro", revela o policial, adiantando que já foram ouvidas pessoas próximas à família e vizinhos, que possam confirmar a suspeita da polícia ou a versão dos país do menino.

Fonte: Redação

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