Educação

Operação Amálgama: Justiça recebe a denúncia do MPF

Piauí Hoje

Sexta - 30/05/2008 às 04:05



A Justiça Federal recebeu a denúncia do Ministério Público Federal contra os 16 acusados de envolvimento no tráfico internacional de drogas, presos durante a Operação Amálgama, deflagrada pela Polícia Federal, em janeiro deste ano, nos estados do Piauí, Ceará e Maranhão.Os interrogatórios dos acusados e testemunhas já têm data para acontecer. Eles foram divididos em três períodos: de 3 a 6 de junho serão interrogados os réus; de 17 a 20 de junho, as testemunhas arroladas pelo acusação (MPF) e de 24 a 27 de junho, as testemunhas arroladas pela defesa.O MPF denunciou: Benito Orlando Shaad, Wladimir Montenegro de Oliveira, Rafael Veras Ferreira, Hermes Guimarães Santana Neto, Márcio José dos Santos Sousa, Ivanuto Soares Guimarães, Marconi de Sousa Machado, Maylson Monteiro Alves, Sammuel Lucas Diddier Soares Mota, Ana Carolina Fernandes Borba, David Cysne Noronha, Ana Graziella Fernandes, João Victor da Paz de Sousa, Diego Ramon Silva Lima, Jorge Luis Silva e Daniel Sales Parente Melão.Entenda o caso - A ação penal movida pelo MPF denuncia duas quadrilhas de traficantes acusadas de envolvimento com tráfico internacional de drogas. Parte do entorpecente comercializado no Brasil vinha de dois países do exterior: Suriname e Venezuela.O primeiro bando adquiria parte da droga (principalmente o ecstasy) do Suriname, mais especificamente da cidade de Paramaribo. De lá, era remetida de avião para Belém (PA), de onde era transportada de carro ou ônibus para Fortaleza (CE). O esquema utilizava os serviços das "mulas" que são pessoas pagas para fazer o transporte ilegal de entorpecentes.Ao chegar no Ceará, parte da droga era comercializada em Fortaleza e a outra era remetida para o Piauí. Além das "mulas", os traficantes utilizavam os serviços de encomendas registradas em nomes fictícios, transportadas em ônibus interestaduais. Ao chegar em Teresina, era distribuída entre os diversos membros da quadrilha e comercializada na própria capital, principalmente entre o público jovem da classe média e alta. As drogas eram comercializadas em universidades (pública e privada), em festas e boates.Em Fortaleza, a quadrilha tinham um outro esquema de fornecimento de drogas. A cocaína, o ecstasy, a maconha, o LSD e o haxixe, as principais drogas comercializadas, também eram obtidas através de fornecedores localizados em vários estados do país.O segundo bando usaria como itinerário de parte da droga (seqüencialmente) a Venezuela, Boa Vista (RR), Belém (PA), Presidente Dutra (MA) e Teresina (PI).Em outro esquema, a droga - principalmente a cocaína - era recebida a partir dos contatos mantidos com um traficante em Belém (PA) e outro em Boa Vista(RR); este último recebia a droga da Venezuela.

Fonte: MPF

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