Oeiras: Hemopi realiza campanha para cadastro de doadores de medula

O cadastramento será feito no Ambulatório do Hospital Regional Deolindo Couto, das 8h às 17h.


Doação de sangue

Doação de sangue Foto: Agencia Brasil

O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi) realiza, nesta quinta (14) e sexta-feira (15), campanha para o cadastro de doadores de medula óssea em Oeiras, localizada na região sul do estado. O cadastramento será feito no Ambulatório do Hospital Regional Deolindo Couto, das 8h às 17h. Atualmente, existem, no Brasil, 4.442.085 doadores cadastrados no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) e 850 pessoas na fila de espera por um doador não aparentado. No Piauí, são 81.545 doadores voluntários cadastrados.

“O trabalho de captação de doadores voluntários de medula óssea é tão importante quanto o de doadores de sangue. Quanto mais doadores cadastrados, maiores são as possibilidades de encontrar alguém compatível. Hoje, os registros são interligados em uma rede internacional que funciona buscando doadores compatíveis em todo o mundo. Somente neste mês de dezembro, seis doadores voluntários aqui do Piauí foram compatíveis com pacientes aqui no Brasil e outros países”, explica o diretor-geral do Hemopi, Jurandir Martins.  

Para se tornar um doador de medula óssea é necessário ter entre 18 e 55 anos de idade; estar em bom estado geral de saúde; não ter doença infecciosa ou incapacitante; não apresentar doença neoplásica (câncer); hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico. Para fazer o cadastro, é necessário apresentar documento de identidade com foto. O cadastro é um processo simples. O voluntário à doação assina um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) e preenche uma ficha com informações pessoais. Será retirada uma pequena quantidade de sangue (10 ml) do candidato a doador.

A amostra de sangue será analisada por exame de histocompatibilidade (HLA), um teste de laboratório para identificar suas características genéticas que vão ser cruzadas com os dados de pacientes que necessitam de transplantes para determinar a compatibilidade.

Os dados pessoais e o tipo de HLA serão incluídos no Redome. Quando houver um paciente com possível compatibilidade, o doador cadastrado será consultado para decidir quanto à doação. Por este motivo, é necessário manter os dados sempre atualizados. Para seguir com o processo de doação, serão necessários outros exames para confirmar a compatibilidade e uma avaliação clínica de saúde. Somente após todas estas etapas concluídas, o doador poderá ser considerado apto e realizar a doação.

Fonte: CCOM

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