Brasil

Número de mortes por overdose cresceu 65% em 10 anos no Brasil

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Domingo - 07/04/2013 às 17:04



 A morte de Chorão, líder da banda Charlie Brown Jr., por ingestão de grande quantidade de cocaína — quase cinco vezes maior do que já seria configurado como overdose —, trouxe à tona um problema grave de saúde pública no Brasil. O número de mortes por autointoxicação cresceu 65% em uma década, passando de 916 em 2000 para 1.516 em 2010. As autoridades não têm números consolidados sobre as substâncias mais usadas pelas quase 25 mil pessoas que morreram no período.

Entram na estatística diferentes situações, desde a overdose clássica, como a que vitimou o roqueiro, até as vidas perdidas por doenças crônicas em decorrência do uso de entorpecentes ou por crises de abstinência.

Os dados, levantados a pedido do Correio pelo Ministério da Saúde, revelam apenas uma parte pequena do problema. Isso porque nem todas as mortes por esse tipo de intoxicação são notificadas. Além de o tema ser sensível, as autópsias nem sempre conseguem conectar a causa da morte ao uso de alguma substância tóxica. “Na verdade, é bastante incomum que se tire essa conclusão. Na maioria das vezes, a pessoa não morre na hora. Ela é socorrida, vai para um hospital. Durante esse tempo, o corpo metaboliza parte da substância”, diz Malthus Galvão, professor de medicina legal da Universidade de Brasília (UnB).

Fonte: agencias

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