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Número de mortes em presídios do Piauí cai 33% no primeiro semestre

Mortes nos presídios estaduais representam 0,1% do total de pessoas presas

Terça - 18/07/2017 às 16:07



Foto: Arquivo O IML faz a remoção do corpo de detento
O IML faz a remoção do corpo de detento

O número de mortes nos presídios do Piauí caiu 33,3% no primeiro semestre de 2017, em relação ao mesmo período em 2016. No ano passado, foram 12 mortes no mesmo período. Já neste ano, ocorreram oito falecimentos em penitenciárias do Estado.

De acordo com a Diretoria de Humanização e Reintegração Social da Secretaria de Justiça, em 2017 o número de mortes naturais e violentas também caiu no primeiro semestre: foram sete mortes violentas (contra oito, em 2016) e uma morte natural (no ano passado, foram três).

De acordo com as informações, a única morte natural ocorrida neste ano foi causada pelo vírus HIV. Já dos óbitos naturais de 2016, dois foram infarto e um caso de tuberculose e, do total de mortes naquele ano, houve um caso de suicídio.

A queda nas mortes naturais no sistema prisional do Piauí foi, portanto, de 66,7%. Em comparação à população carcerária total (4.260 em junho deste ano), as mortes nos presídios do Estado representam o percentual de 0,1% – em 2016, esse percentual foi de 0,3%.

A Secretaria de Justiça atribui a queda no número de mortes a dois fatores: melhorias na política de saúde prisional e na parte de segurança. A coordenadora de Assistência Social Prisional, Suzana Marreiros, observa que o tratamento humanizado tem avançado.

“Os dados refletem que estamos avançando, principalmente, na política de atenção à saúde e assistência social aos presos, com campanhas de vacinação, testes de saúde e atendimento médico e psicossocial permanente, por exemplo”, pontua Marreiros.

Já no caso das mortes violentas (homicídios) – 0,1% do total da população carcerária –, a Secretaria de Justiça observa que muitos presos são visados no mundo do crime e, por isso, quando entram no sistema, enfrentam represálias.

“Nossa meta é zerar esse índice e temos assegurado, por meio da análise da situação de risco dos presos e com os procedimentos de segurança, que esse número caia significativamente”, frisa o secretário de Justiça em exercício, Carlos Edilson Sousa.

Fonte: Sejus

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